No último comunicado da Casa Branca, uma decisão controversa gerou preocupação entre especialistas em política internacional. O governo dos Estados Unidos anunciou que fornecerá caças F-16 à Ucrânia, despertando temores de uma escalada militar e, potencialmente, uma guerra nuclear. O renomado economista e comentarista político e econômico Paul Craig Roberts foi um dos que expressou sua advertência e preocupação em um artigo publicado em seu site.
Desde o início da “operação militar limitada” russa na Ucrânia, o conflito armado tem se intensificado gradualmente, levando à possibilidade cada vez mais iminente de um impasse nuclear. O recente anúncio da transferência dos caças F-16 para Kiev, contradizendo as garantias anteriores do presidente americano Joe Biden de que isso não aconteceria, é visto como uma provocação perigosa que pode levar a consequências desastrosas. Além disso, há a preocupação de que esses aviões americanos sejam modificados para serem equipados com armas nucleares, o que aumenta ainda mais a tensão entre as potências.
A decisão da Casa Branca é considerada imprudente e tem levado o Kremlin a acreditar que os caças F-16 poderiam ser utilizados para lançar ataques nucleares táticos contra as tropas russas. Ignorar essa ameaça seria um erro grave, segundo analistas políticos. A possibilidade de Moscou retaliar e atacar bases aéreas europeias, de onde os F-16 decolariam, amplia significativamente a escala do conflito militar.
Roberts destaca a falta de razões plausíveis para a duração prolongada do conflito de 16 meses e a ausência de uma solução visível até o momento. Ele acredita que o presidente russo, Vladimir Putin, está esperando que o Ocidente reconsidere sua postura, o que revelaria o sucesso da propaganda americana ao longo dos anos.
Além disso, há uma preocupante falta de compreensão por parte do Ocidente sobre a gravidade da situação. Durante a Guerra Fria, os Estados Unidos e os países da OTAN trabalharam em conjunto com o governo soviético para reduzir as tensões e controlar a corrida armamentista nuclear. No entanto, as conquistas alcançadas anteriormente na redução da probabilidade de uma guerra nuclear estão agora perdidas. A atual administração americana, impulsionada por uma política neoconservadora, tem ampliado as fronteiras da OTAN em direção à Rússia, incitando conflitos e propagandas militares.
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Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.
Isso é insano, mas é real infelizmente! o risco do conflito se tornar nuclear pode acontecer!! ele certamente já deve escalar mês que vem pois a cimeira da OTAN está chegando!!
Meu pai dizia quando um não quer, dois não brigam. Neste caso, ocorreu uma insanidade mental do Putin, e a vontade de ser protagonista do Zelensky. O resultado é que o EUA, estão vendendo armas, com a desculpa de salvar o mundo, mas, estão colocando o mundo em check, já que os russos não vão querer sair desta derrotados. Fim do Mundo, e não digam que nunca fomos avisados. No início do Século XX em Fátima – Portugal, a Nossa Senhora, já tinha avisado sobre os riscos de uma terceira guerra mundial, se não se conversasse com os russos. E a prova está aí. O mundo preste a uma eminente guerra de dimensões grandiosas. Porque tem gente que está lucrando com está guerra.