Crítico da privatização da Copel, Requião dá mais um passo para fora do PT rumo ao Solidariedade

O ex-governador do Paraná, Roberto Requião (PT), em Curitiba, recebeu na sexta-feira (4/7) o deputado federal Paulinho da Força (SP), presidente nacional do Solidaridade, para conversar sobre “política do Paraná e do Brasil”, informou anfitrião.

Crítico da privatização da Copel (Companhia Paranaense de Energia), Requião usa esse tema como pretexto para deixar o PT e ingressar em outra legenda. Ele não descarta concorrer ao Senado, caso o senador Sergio Moro (União) seja cassado pelo TRE-PR e uma nova eleição suplementar seja convocada.

O Partido dos Trabalhadores tende a lançar Gleisi Hoffmann, presidenta nacional da sigla, como candidata ao Senado em eleição extemporânea. Também mira essa vaga de candidato o deputado Zeca Dirceu, líder do partido na Câmara.

Requião recebeu em sua casa Paulinho da Força e o ex-deputado Luizão Goulart. Eles foram ao bairro Bigorrilho, na capital paranaense, completar o convite para que o ex-governador ingresse no Solidariedade para concorrer ao Senado ou à Prefeitura de Curitiba.

Na semana passada, a ex-deputada pernambucana Marília Arraes também esteve na casa de Requião com a missão de tirá-lo do PT e filiá-lo no Solidariedade.

Ao Blog do Esmael, Requião disse que não precisa decidir sobre deixar o PT agora. Ele reforçou como sua prioridade a defesa da Copel como empresa pública e a luta pela Petrobras estatal a serviço dos brasileiros, bem como a retomada do Banco Central em favor da soberania nacional.

Economia

Em áudio publicado no Twitter, o ex-governador Requião não poupou ministros da área econômica e o próprio presidente Lula por não barrarem o processo de privatização da Copel.

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