Como o mundo político entendeu a decisão de Toffoli, que pode levar Moro à prisão

Num instante, esta semana nacional da pátria recebeu uma injeção de adrenalina com a decisão proferida pelo ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), que anulou os acordos de leniência previamente celebrados entre a extinta operação Lava Jato e a gigante empreiteira Odebrecht.

Além disso, o ministro Supremo considerou a prisão de Lula como um “erro histórico” e destacou que a Lava Jato foi uma armação contrária à lei.

Esta criminalização da antiga força-tarefa de Curitiba pode potencialmente resultar na prisão do ex-juiz Sergio Moro, atual senador pelo União Brasil-PR, após sua possível cassação pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), bem como do ex-procurador Deltan Dallagnol, ex-deputado federal cassado pelo Podemos-PR.

No mundo jurídico, existe uma crescente percepção de que Moro e Dallagnol estão mais próximos da cadeia que vã filosofia poderia supor.

Por outro lado, o cenário político interpreta a decisão impactante de Dias Toffoli como uma tentativa de reconciliação com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Vale recordar que, durante o período em que Lula estava ilegalmente preso em Curitiba, Toffoli não concedeu autorização para que o agora pesidente da República comparecesse ao funeral de seu irmão, conhecido como Vavá.

Economia

Devido a essa proibição, o presidente Lula teria recusado diversos pedidos de audiência feitos recentemente por Toffoli.

No entanto, de acordo com a narrativa de bastidores em Brasília, Lula teria expressado sua disposição de receber Toffoli sob duas condições: a primeira seria a renúncia do ministro da vaga no STF ou, como segunda alternativa, a entrega da cabeça de Moro em uma bandeja.

Notavelmente, Dias Toffoli não renunciou ao seu cargo e, como se viu, optou por desencadear a criminalização da extinta Lava Jato.

Enquanto isso, o ministro da Justiça, Flávio Dino, anunciou sua intenção de solicitar à Polícia Federal que investigue a atuação de agentes públicos, incluindo procuradores e juízes, que estiveram envolvidos na força-tarefa de Curitiba.

Ao mesmo tempo, a Advocacia-Geral da União (AGU) declarou que irá criar uma força-tarefa própria para investigar potenciais desvios no âmbito da Operação Lava Jato.

Entretanto, é importante ressaltar que, até o momento, não existem evidências sólidas que confirmem se Lula realmente fez tais exigências ou se Toffoli se dispôs a atuar como um “garçom” para o presidente da República.

Diante desses boatos e especulações, o Blog do Esmael mantém seu compromisso de investigar profundamente essa história com o objetivo de fornecer informações em primeira mão e em tempo real.

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