Moro e Dallagnol ficaram em apuros, após decisão de Dias Toffoli

Deu muito ruim para o ex-juiz Sergio Moro, atuamente senador pelo União Brasil do Paraná, e para o ex-procurador Deltan Dallagnol, ex-deputado federal cassada pelo Podemos do Paraná.

A decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, anulando todos os acordos de leniência da finada Lava Jato com a Odebrecht, deixam a dupla Moro e Dallagnol em apuros.

O ministro da Justiça, Flávio Dino, já avisou que vai pedir à Polícia Federal a responsabilidade criminal de agentes públicos por erro na prisão de Lula e pela armação contrária à lei durante a vigência da operação Lava Jato.

“A armação teve responsáveis que devem responder pelos seus atos. Toda afirmação precisa ter consequência”, confirmou Ricardo Cappelli, secretário executivo do Ministério da Justiça.

O ministro Dias Toffoli não apenas reconheceu o erro histórico da prisão de Lula, mas também destacou a utilização indevida do sistema judiciário por parte dos membros da Lava Jato, com o objetivo de alcançar benefícios pessoais, ou seja, para conquistar o poder.

A primeira prova de fogo de Sergio Moro será no próximo dia 27 de novembro, quando o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) começará a julgar o ex-juiz por caixa dois e abuso do poder econômico nas eleições de 2022.

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