O ex-presidente Jair Bolsonaro entregou à Caixa Econômica Federal o terceiro conjunto de joias que recebeu do governo da Arábia Saudita em 2019, e que agora faz parte do seu acervo pessoal.
A defesa de Bolsonaro confirmou a entrega e destacou o compromisso do ex-presidente em devolver todos os presentes solicitados pelo TCU.
A Receita Federal havia apreendido joias doadas a Michelle Bolsonaro que teriam sido trazidas ilegalmente ao Brasil.
Até agora, descobriu-se que Bolsonaro recebeu pelo menos três conjuntos de joias do país do Golfo Pérsico.
O caso das joias é mais uma indelével comprovação de que Bolsonaro e seu entorno sempre foram medíocres, no entanto, o que realmente causa preocupações nos apoiadores e no PL é a possibilidade crescente de inelegibilidade.
Uma ação será julgada nos próximos dias pelo plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por iniciativa do PDT, que pode aposentar Bolsonaro da política definitivamente.
Os pedetistas querem questionaram evento com os embaixadores no qual Bolsonaro desancou o processo de votação eletrônico no País. Aliás, uma pesquisa do Datafolha mostrou hoje (4/4) que 51% dos entrevistados defendem a condenação do ex-presidente por sua campanha contra as urnas eletrônicas, o que o tornaria inelegível por oito anos.
Além dessa bronca impetrada pelo PDT, existem mais 16 Ações de Investigação Judicial Eleitoral (Aijes) no TSE.
Poranto, a questão das joias é pitoresca para sua desconstrução de imagem, se é que ela existe, quando coloca Bolsonaro no colo do crime de peculato.
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Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.