Os senhores da guerra estão ensandecidos nas vésperas do primeiro ano do conflito Rússia-Ucrânia.
Após o discurso do presidente russo Vladimir Putin na Assembleia Federal, em Moscou, seu homólogo americano Joe Biden, desde a Polônia, também fez um pronunciamento elevando a tensão e o risco da eclosão da Terceira Guerra Mundial.
Biden prometeu nesta terça-feira que os EUA continuariam apoiando a Ucrânia em sua luta contra a Rússia, descrevendo o compromisso como uma batalha pela liberdade contra a autocracia.
O discurso foi feito horas depois que o presidente russo, Vladimir Putin, apresentou uma visão radicalmente diferente da guerra na Ucrânia, acusando o Ocidente de um projeto “totalitário” para controlar o mundo.
Biden culpou Putin pela guerra na Ucrânia e afirmou que os EUA e a OTAN permaneceriam firmes em seu apoio à Ucrânia.
Putin, por sua vez, novamente afirmou que as nações ocidentais haviam “começado a guerra” na Ucrânia, uma afirmação que Biden rejeitou categoricamente.
A Ucrânia recuperou parte do território ocupado pela Rússia desde fevereiro passado, embora a Rússia ainda controle grandes extensões de território no leste e no sul da Ucrânia.
O governo Biden anunciou a liberação de mais US$ 500 milhões em ajuda militar à Ucrânia, incluindo mísseis Javelin e obuseiros, durante uma visita à Ucrânia na segunda-feira, mas não mencionou a entrega de armas avançadas.
A Rússia anunciou sua saída do Novo START, o único tratado de armas nucleares restante com os EUA, acusando os EUA de não cumprir o acordo.
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, chamou a decisão da Rússia de “profundamente infeliz e irresponsável”.
Na sexta-feira, 24 de fevereiro, a guerra na Ucrânia completará um ano.
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Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.