Auxílio Emergencial chega ao fim hoje com pagamento de última parcela

O auxílio emergencial 2021 chegou ao fim nesta segunda-feira (18/10) com o pagamento da sétima e última parcela para os beneficiários do Bolsa Família. Segundo a Caixa Econômica Federal, os primeiros a receber são aqueles cujo número do NIS é encerrado em 1.

Também no dia de hoje, a Caixa libera os saques e transferências da sexta parcela para os trabalhadores que não fazem parte do Bolsa Família nascidos em outubro e novembro.

Para os trabalhadores que não fazem parte do Bolsa, a sétima – e última – parcela começará a ser paga em 20 de outubro.

Os trabalhadores podem consultar a situação do benefício pelo aplicativo do auxílio emergencial, pelo site Auxílio Caixa ou pelo Consulta Caixa.

Tira dúvida na Caixa

Em caso de dúvidas, a central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br.

O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.

Economia

Neste ano, a nova rodada de pagamentos, durante sete meses, prevê parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil: as famílias, em geral, recebem R$ 250; a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; e pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150.

Vem aí o Auxílio Brasil

O Auxílio Brasil, programa de transferência de renda que deve substituir o Bolsa Família em novembro, deve beneficiar perto de 17 milhões de pessoas e ficar, na média, em R$ 300 ao mês.

O governo Jair Bolsonaro quer condicionar o pagamento do auxílio à aprovação, pelo Congresso, da PEC dos Precatórios e à Reforma Administrativa. Essa tática visa preservar o orçamento para o pagamento de juros e amortizações da dívida interna cujos credores são bancos e especuladores nos fundos de investimentos.

O problema é que o novo programa Auxílio Brasil vai diminuir a base de beneficiários, reduzindo de 42 milhões para 17 milhões de pessoas. Ou seja, cerca de 25 milhões de vulneráveis ficarão sem nenhuma ajuda do governo federal neste momento de agudização da fome e da miséria no país.

De acordo com o Mapa da Fome da ONU, 50 milhões de brasileiros têm insegurança alimentar e 19 milhões de pessoas não sabem se irão comer no almoço e no jantar no dia de hoje.

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