► Crise econômica – agravada pelo desemprego e vulnerabilidade alimentar – levou milhares às filas em busca do Auxílio do Brasil
► Governo adia até 31 de julho o prazo para cadastro único
Deu ruim para o presidente cessante Jair Bolsonaro (PL).
Famílias inscritas no Cadastro Único, obrigadas a atualizar os dados, protestam contra o mandatário em todo o País.
Pessoas enfrentam horas de filas, chuvas, fome, sono, dentre outras privações, para fazerem as atualizações cadastrais exigidas pelo governo federal.
A crise econômica – agravada pelo desemprego e vulnerabilidade alimentar – levou milhares às filas em busca do Auxílio do Brasil.
A questão econômica – a fome e a carestia – é o “Calcanhar de Aquiles” de Bolsonaro, que está em segundo lugar nas pesquisas de intenção de votos.
Segundo vários institutos de pesquisas, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pode vencer as eleições já no primeiro turno.
Em sua luta para ‘correr atrás do prejuízo’, como se diz no futebol, o inquilino do Palácio do Planalto fez aprovar a PEC do Desespero.
A Câmara aprovou ontem (13/07) o benefício de R$ 600 por seis meses, qual seja, até o fim do ano – após as eleições.
O primeiro pagamento do Auxílio Brasil começará em agosto, por isso a formação de filas quilométricas para inscrição e atualização do Cadastro Único.
A CNM (Confederação Nacional dos Municípios) estima que 3 milhões de pessoas estão em filas em todo o Brasil.
Para receber o Auxílio Brasil, o cidadão precisa estar inscrito no CadÚnico e atender a critério de pobreza (renda entre R$ 105,01 e R$ 210 por pessoa da família) ou extrema pobreza (renda de até R$ 105 por pessoa da família).
A inscrição é feita por aplicativo ou site, mas o cadastro precisa ser validado em até 120 dias (quatro meses). Nesta fase, muitos não conseguem agendar atendimento e seguem sem assistência.
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