O Brasil vai parar na terça, dia 10, contra o golpe de Estado

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As centrais sindicais, sindicatos, UNE, UBES, MST, MTST, Frente Povo Sem Medo, Frente Brasil Popular e mais uma série de entidades e movimentos prometem sacudir o país na próxima terça-feira, dia 10. Será a véspera da provável votação do afastamento da presidente Dilma Rousseff pelo Senado no golpe travestido de impeachment.

As centrais sindicais — CUT e CTB — prometem paralisações de trabalhadores nas suas respectivas bases. Elas prometem grandes atos massivos e passeatas nas capitais e principais cidades. Poderá haver fechamento de rodovias e paralisações de transportes públicos. Enfim, os movimentos vão apostar todas suas fichas para tentar reverter o golpe.

Além disso, as entidades antigolpe tentarão dar uma dimensão maior para o ato a ser realizado em Brasília. A ideia é que uma mega manifestação no Distrito Federal possa fazer a diferença, mudando o voto de senadores, ou sensibilizando o Supremo para que barre o golpe antes que ele seja consumado.

O afastamento da presidente Dilma num cenário em que o vice Temer, além de ser “ficha suja”, é apontado como suspeito de vários crimes, pode gerar uma convulsão social sem precedentes. Junte-se a isso, as promessas de cortes nos direitos dos trabalhadores; está montado o cenário para uma guerra civil.

É este o recado que os movimentos querem passar no dia 10. Será que os golpistas vão pagar para ver?

Economia

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