Wanderlei Silva é atropelado 1 dia após participar de manifestação contra a esquerda

O lutador bolsonarista Wanderlei Silva foi atropelado na manhã desta quarta-feira (3), um dia após participar de uma manifestação contra a esquerda em Curitiba.

Wanderlei, que convocou o protesto a favor de Bolsonaro, relatou que estava pedalando quando foi atropelado. Ele disse que, se não estivesse de capacete, poderia ter morrido.

O lutador, conhecido como Cachorro Doido, relatou que estava pedalando próximo à Praça Ucrânia, na área central da capital paranaense, quando foi colhido por um automóvel.

Essa foi a segunda vez que Wanderlei Silva foi atropelado quando andava de bicicleta. Na primeira vez, afirma, o motorista fugiu. Nessa, ao contrário, foi socorrido.

“Foi um acidente”, frisa o lutador bolsonarista.

Na terça (2), a palavra de ordem de Wanderlei era “A nossa bandeira jamais será vermelha!”

Economia

Que se restabeleça logo o lutador para o bom combate democrático, nas ruas, sem ódio.

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Tacla Duran rebate ex-ministro Sérgio Moro sobre propina na Lava Jato

O advogado Rodrigo Tacla Duran, do exílio na Espanha, rebateu nesta quinta-feira (4) o ex-ministro Sérgio Moro e o desafiou para uma careação judicial. “Não tenho nada a esconder”, disse.

Após ter acordo de delação desengavetado pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, o advogado Tacla Duran declarou que foi investigado e nunca condenado em diversos países.

“Esclareci tudo que deveria às autoridades competentes e não tenho medo de ser investigado”, desafiou, referindo-se às preocupações de Moro com o conteúdo da delação do ex-advogado da Odebrecht.

Tacla Duran sustenta que pagou propina para o advogado Carlos Zucolotto, amigo e compadre de Moro, para obter vantagens em seu acordo de delação premiada com a Lava-Jato em 2016.

“Fui investigado por anos e por diversos países e nunca fui condenado. Esclareci tudo que deveria ás autoridades competentes e não tenho medo de ser investigado, porque não tenho nada a esconder. A Interpol reconheceu que fui vítima de abuso de autoridade que tem interesse politico”, avisou Rodrigo Tacla Duran.

Em nota, Sérgio Moro surtou ontem (3) com o desengavetamento da delação pelo PGR.

O ex-ministro e ex-juiz da Lava Jato afirmou que “causa-me perplexidade e indignação que tal investigação, baseada em relato inverídico de suposto lavador profissional de dinheiro, e que já havia sido arquivada em 2018, tenha sido retomada e a ela dado seguimento pela atual gestão da Procuradoria-Geral da República logo após a minha saída, em 22/04/2020, do Governo do Presidente Jair Bolsonaro.”