Nunca na história deste País a esperada vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no domingo (30/10), foi tão estratética para barrar a privatização de escolas públicas no Paraná e no Brasil. Esse nefasto modelo começa a ser implementado no Paraná pelo governador reeleito Ratinho Junior, aliado do presidente cessante Jair Bolsonaro.

A vitória de Lula é chave não só para barrar a privatização da educação, mas também para impedir as cobranças abusivas em pedágios, retomar o pleno emprego e acabar com a precarização do trabalho, eliminar a fome e a miséria, proporcionar desenvolvimento e melhorar a vida de todos os brasileiros.

Ratinho Junior, a exemplo das escolas cívico-militar, faz esse teste para replicar a privatização em todos os estabelecimentos de ensino no País, do maternal à universidade, em caso de reeleição de Bolsonaro.

Por isso, derrotar Bolsonaro é derrotar a privatização e garantir a existência da escola pública, gratuita e de qualidade – sem cobrança de mensalidade.

Além de privatizar prédio, a diabólica privatização terceiriza a contratação de professor por meio de empresa [quarteirização].

Ratinho Junior ainda divulgou edital privatizando a merenda escolar e os demais serviços pedagógicos dentro de uma escola – incluindo a gestão administrativa e financeira.

A APP-Sindicato denuncia que o modelo de privatização de escolas no Paraná prevê metas de frequência e desempenho, com recompensa financeira para a empresa gestora, estimulando fraudes pedagógicas para assegurar lucros crescentes. “Será o caos”, diz a entidade representativa do magistério paranaense.

Especialistas em educação dizem que a privatização de Ratinho Junior submete o interesse público ao interesse privado, enquanto o governador afirma que esse modelo vai melhorar o desempenho das escolas no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica).

Até o ministro da Economia, Paulo Guedes, ficou chocado com a privatização na Educação defendida pelo aliado Ratinho Junior, no Paraná.

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