Venda de joias por Bolsonaro pode ter financiado atos golpistas, afirma a relatora da CPMI do 8 de Janeiro; iminente prisão do ex-presidente

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os eventos do 8 de Janeiro trouxe à tona alegações preocupantes sobre a venda de joias por parte do ex-presidente Jair Bolsonaro e seu possível vínculo com o financiamento de atos golpistas.

A senadora Eliziane Gama (PSD-MA), relatora da CPMI do Golpe, defende explicitamente a convocação de Bolsonaro para questioná-lo sobre seu envolvimento político e o financiamento obscuro dos ataques de 8 de janeiro, quando STF, Congresso e Palácio do Planalto foram alvos de invasões e depredações.

Eliziane acredita que esteja no rumo certo porque, na oitiva de Mauro Cid na CPMI, ela fez um questionamento sobre a viagem do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro aos Estados Unidos.

“O senhor fez uma viagem aos EUA num bate e volta. Esse valor de US$35 mil em espécie, juntamente com esses R$16 mil em espécie, o senhor teria trazido dos EUA?”, questionou a senadora no dia 11 de julho.

Protegido por Habeas Corpus, concedido pelo Supremo, Mauro Cid não respondeu à relatora da CPMI.

Paralelamente à possível convocação de Jair Bolsonaro pela CPMI de 8 de janeiro, a Polícia Federal pediu a quebra de sigilo fiscal e bancário do ex-presidente para desvendar o caso das joias.

Economia

A PF também pretende interrogar Bolsonaro acerca do esquema internacional envolvendo a venda ilegal de joias e presentes recebidos durante seu período na Presidência da República, entre 1º de janeiro de 2019 e 31 de dezembro de 2022.

Os deputados Rogério Correia (PT-MG) e Jandira Feghalli (PCdoB-RJ), membros da CPMI do Golpe, anunciaram que irão pedir a apreensão dos passaportes de Jair Bolsonaro e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro para assegurar que eles não fujam do país.

Por outro lado, na Câmara dos Deputados, a base de sustentação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) trabalha para a coleta de 171 assinaturas para instalar uma CPI na Casa.

Esses movimentos sincronizados – convocação na CPMI, interrogatório na PF, apreensão de passaportes e criação de uma CPI das Joias na Câmara – são vistos como a antevéspera da prisão de Jair Bolsonaro, cujo pedido paira sob a mesa do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, relator do inquérito dos atos golpistas na corte.

Nos bastidores da política e do judiciário, a conversa do ex-ajudante de ordens Mauro Cid destinando 25 mil dólares – cerca de R$ 123 mil – para Bolsonaro é um elemento que fundamentaria a prisão provisória do ex-presidente da República.

Portanto, podemos alertar a Bolsonaro: tic-tac, tic-tac, tic-tac.

Nas redes sociais, os memes – que são a manifestação mais pura e sincera dos sentimentos dos internautas – dão como certa a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (ver as imagens que ilustram essa matéria).

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Uma resposta para “Venda de joias por Bolsonaro pode ter financiado atos golpistas, afirma a relatora da CPMI do 8 de Janeiro; iminente prisão do ex-presidente”

  1. Lula foi preso em uma operação lavagista de quinta categoria, que depois de 560 dias se viu que foi uma armação do Moro para se beneficiar com uma vaga no STF, a Dilma foi tirada da Presidencia da República de forma rasteira e vil, o a pessoa que à traiu, depois de um bom tempo, disse que nunca viu uma pessoa mais honesta que nem ela. E agora temos este dilema de manter o cara mais safa, bandido e desumano, solto no Brasil, e pior ainda dando palanque para ele e seus familiares, tão safas e criminosos como ele. Até quando este Bolsonaro ficará solto. Já está na hora de ele fazer companhia para seu correligionários na Papuda.

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