A Polícia Federal (PF) iniciou uma investigação sobre o envolvimento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no caso das joias avaliadas em R$ 16,5 milhões, que foram retidas pela alfândega da Receita Federal no Aeroporto Internacional de Guarulhos.
As joias, provenientes da Arábia Saudita, foram presenteadas à então primeira-dama Michelle Bolsonaro. As investigações apontam para tentativas de reaver os itens de forma irregular e sem os procedimentos legais necessários.
Os indícios de envolvimento de Bolsonaro ganharam relevância a partir de documentos que revelam sua participação nas tentativas de recuperação das joias.
Um ofício assinado pelo então coronel Mauro Cid, que era ajudante de ordens de Bolsonaro, solicitava autorização à Receita Federal para a retirada das joias apreendidas.
Nesse documento, Cid indicou que o representante da Presidência da República iria buscar os itens.
A PF encontrou indícios concretos que sugerem que Bolsonaro estava envolvido nas tentativas de reaver as joias.
O ex-presidente deverá prestar depoimento no âmbito dessa investigação.
Entre os indícios está a solicitação de entrega das joias ao representante da Presidência, mesmo sabendo que os itens estavam retidos devido ao não cumprimento dos procedimentos aduaneiros e tributários.
As alegações iniciais do governo Bolsonaro de que as joias eram presentes pessoais do governo saudita à primeira-dama também levaram a questionamentos sobre a legalidade das tentativas de reaver os itens.
O ex-presidente alegou que as joias seriam destinadas ao acervo da Presidência, negando qualquer irregularidade.
No entanto, os documentos obtidos pela investigação sugerem uma articulação para retirar os itens retidos.
Além do caso das joias, Bolsonaro enfrenta investigações por outras ações, como suposta incitação a atos golpistas e poderá ser convocado para depor na CPMI dos Atos Golpistas de 8 de janeiro.
Portanto, a investigação da Polícia Federal aponta para indícios concretos do envolvimento do ex-presidente Jair Bolsonaro nas tentativas de reaver as joias provenientes da Arábia Saudita, que foram apreendidas por não terem seguido os procedimentos aduaneiros corretos.
Os documentos obtidos mostram uma ligação direta entre Bolsonaro e as tentativas de recuperação dos itens, levantando questionamentos sobre a legalidade das ações e sua possível responsabilidade no caso.
A investigação segue em andamento, e Bolsonaro deverá prestar esclarecimentos sobre seu papel nas tentativas de reaver as joias.
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Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.
Como eu já disse, até o meu recém nascido sobrinho, já sabe que o Bolsonaro está envolvido nesta ação criminosa das jóias e na ação golpista. O que os brasileiros de BEM querem é saber. Quando a JUSTIÇA BRASILEIRA irá mandar ele para PAPUDA fazer companhia para Vasquez e CIA.