Requião critica a distração com “bugigangas de Bolsonaro” em meio a privatizações aceleradas como a Copel

O ex-governador do Paraná, Roberto Requião, militante do Partido dos Trabalhadores (PT), tem levantado uma voz crítica contra o desvio da atenção política para discussões sobre “bugigangas” do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), enquanto questões como a privatização da Copel, importante empresa estatal, continuam acontecendo no País.

O debate ganha ainda mais complexidade em um cenário em que o ex-presidente Jair Bolsonaro é o principal destaque da velha mídia corporativa, enquanto ela esconde o avanço das privatizações das estatais ou a predominância dos fundos de investimentos e dos bancos no controle dos resultados econômicos dessas companhias como Petrobras.

A crítica de Requião ressalta a importância de abordar temas centrais preocupações nacionais, evitando ser desviado por questões periféricas.

Para o ex-governador do Paraná, os prejuízos com as privatizações e a apropriação privada dos lucros das empresas públicas devem ser sopesados com o caso das bugigangas de Bolsonaro, que a mídia batizou de caso das joias e presentes recebidos de autoridades estrangeiras.

Na contramaré da ditadura da opinião única, disseminada na mídia corporativa, Requião ainda faz uma análise abrangente de suas preocupações e apelos para salvaguardar os interesses nacionais.

Em um tuíte recente, Requião expressou sua preocupação com o que ele vê como o país envolvido em negócios duvidosos enquanto a atenção do público está sendo desviada para discussões sobre itens de luxo como relógios Rolex e abotoaduras – as bugigangas.

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Seu tuíte é mortal para as distrações, “Enquanto vendem o País ‘em tenebrosas transações’ distraem a turma com Rolex e abotoaduras. Vendem a COPEL E NÃO SE OUVE UM PIO!” lança luz sobre seu alarme sobre a falta de discurso público sobre questões críticas.

Requião, uma figura destacada no cenário político brasileiro e filiado ao PT, tem sido um defensor ferrenho da proteção do patrimônio público e um crítico ferrenho da privatização de empresas estatais.

Ele expressou preocupação com a privatização da Copel, a empresa de energia, e da Sanepar, a empresa de água.

A visão de Requião se alinha a uma perspectiva mais ampla que prioriza o papel estratégico dessas empresas no desenvolvimento e bem-estar social da região.

Os comentários do ex-governador partem de sua crença de que serviços essenciais como energia e água devem permanecer sob controle público para garantir uma perspectiva de longo prazo que considere tanto os aspectos financeiros quanto os sociais.

Ele aponta exemplos internacionais como França e Alemanha, onde a tendência é renacionalizar esses setores cruciais.

Requião afirma que os motivos de lucro de curto prazo de entidades privadas podem não se alinhar com os interesses de longo prazo do país e de seus cidadãos.

Em transmissão ao vivo em suas redes sociais, Requião questionou a súbita mudança de postura do governador Ratinho Júnior (PSD), que inicialmente manifestou apoio às empresas públicas de energia e água, mas depois avançou para a privatização.

Requião colocou questões críticas sobre as forças motrizes por trás de tais decisões, convocando companheiros do PT, nacionalistas, progressistas e os Ministérios Públicos Estadual e Federal para investigar esses assuntos.

Além disso, Requião chamou a atenção para o cenário econômico mais amplo, destacando as preocupações com as taxas de juros exorbitantes, o aumento dos preços dos combustíveis e a reintrodução de pedágios caros no Paraná.

Ele traça paralelos entre essas questões urgentes e a distração causada pelo foco da mídia em itens de luxo pertencentes a políticos, principalmente o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Para Requião, a velha mídia coloca sob holofote algumas bugigangas de Bolsonaro enquanto faz uma cortina de fumaça para um evidente e continuado roubo bilionário que são a venda de ativos como a Copel (Companhia Paranaense de Energia) e Sanepar (Companhia de Saneamento do Paraná).

O apelo apaixonado de Requião reforça sua dedicação à defesa dos interesses públicos e à preservação de uma visão de nação que prioriza o bem-estar coletivo.

Ele reconhece seu dever de trazer à tona essas preocupações e pede que figuras políticas e instituições públicas prestem atenção.

Afinal, o que são bugigangas?

“Bugigangas” é um termo que se refere a objetos de pouco valor, geralmente de pequena dimensão, que muitas vezes têm pouca utilidade prática ou significado.

São itens considerados insignificantes, coisas sem grande valia ou importância.

Pode incluir quinquilharias, tranqueiras, bagatelas ou outras mercadorias de baixa qualidade.

Também pode ser usado para descrever produtos baratos, velharias ou artigos com pouco valor de mercado.

Por exemplo, quando se menciona “bugigangas de Bolsonaro”, está se referindo a objetos ou presentes de baixo valor que foram recebidos ou envolvidos no contexto político ou midiático acima.

Na comparação Requião com a privatização da Copel, por exemplo, o termo “bugigangas de Bolsonaro” se refere aos presentes, joias ou itens semelhantes que foram recebidos ou envolvidos em situação relacionada ao ex-presidente Jair Bolsonaro, e que podem não ter um valor significativo.

Estima-se prejuízo de R$ 20 bilhões para os brasileiros com a privatização da Copel, empresa de 70 anos.

O BNDES, banco público federal, é acionista da Copel.

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5 Respostas para “Requião critica a distração com “bugigangas de Bolsonaro” em meio a privatizações aceleradas como a Copel”

  1. Lula deve ter um carinho imenso pelos paranaenses.
    Quantos Copelianos são sindicalizados? 10%
    Hoje quem realmente trabalha él na Copel são os terceirizados.
    O Paraná que pague por suas escolhas. Viva o Ratinho nosso Reizinho.

  2. Tudo bem que o caso das joias tem que ser apurado. É a ponta do Iceberg, mas é urgente que se estanque a sangria das privatizações. Nenhum País que tenha respeito por seu patrimônio e políticos patriotas de verdade, entrega as empresas consideradas de Segurança Nacional nas mãos da iniciativa privada. Quando uma empresa é deficitária, troca se a administração mas não de mãos. Mais ineficiente que a administração de uma empresa pública possa ser, pior é um governo que prefere se desfazer da empresa ao invés de trocar os seus administradores.

  3. A Copel já é um caso consumado. Agora que se tem há fazer é buscar jurídicamente as indenizações ao erário público pelos que fizeram algo fora da realidade, ou do valor real de mercado da empresa. Em relação ao Bolsonaro, este já deveria estar preso faz tempo. O Requião que pare de ficar de mimimi…e fizesse algo de útil se queria salvar a Copel.

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