Rússia aumenta as tensões na Ucrânia, dizem EUA

Americanos ressalvam que os russos ainda se oferecem para conversar sobre a paz

Os Estados Unidos insistem na tese de que é iminente uma ocupação da Ucrânia pelas forças armadas da Rússia.

O governo de Joe Biden e seus aliados na Europa já se desmoralizaram antes quando dataram para quarta-feira passada uma invasão que não ocorreu.

A cobertura midiática nos países ocidentais – inclusive a brasileira – não conferem com a realidade dos fatos.

No entanto, Biden se preparou para conversar com aliados da Otan por telefone hoje para discutir a suposta ameaça à Ucrânia após uma noite de confrontos tensos entre separatistas apoiados pela Rússia e ucranianos.

De acordo com a missão da LPR, os militares de Kiev dispararam 21 cartuchos de munição contra a República Popular de Lugansk em uma hora.

Economia

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, disse que mercenários também estão sendo recrutados nos Balcãs Ocidentais para participar de conflitos que são alimentados por países como os Estados Unidos.

Há indícios de que os EUA desejam conflito com a Rússia para ajustar suas contas internas

– Há informações de que mercenários estão sendo recrutados em Kosovo, Albânia e Bósnia e Herzegovina para desequilibrar a Rússia e enviá-los para lugares como Donbass – disse ele.

Os EUA interpretaram o pedido de evacuação em massa por separatistas apoiados pela Rússia na Ucrânia como uma ameaça em desenvolvimento.

As forças armadas americanas prometem entregar à Polônia 250 tanques em uma demonstração de unidade da OTAN enquanto o acúmulo de tropas da Rússia pode chegar a 190 mil homens na Ucrânia.

A Rússia afirma que “tomará medidas recíprocas técnicas militares apropriadas e terá uma resposta dura aos seus passos hostis”. Estrategistas americanos e russos dizem que isso significa a implantação de mísseis russos modernos que ameaçam diretamente o Ocidente – talvez até na América Latina ou em submarinos no continente americano.

Recentemente, Vladimir Putin disse que estaria disposto a instalar mísseis na Venezuela e Cuba.

O presidente russo também se encontrou com os presidentes da Argentina, Alberto Fernández, e do Brasil, Jair Bolsonaro, que não se opõem ao xadrez de Putin na região.