Roberto Jefferson volta para o ‘bico do corvo’ ao virar réu no STF

O ex-deputado Roberto Jefferson é a prova viva de que a Lei de Murphy* existe para alguns. Ele virou réu no Supremo Tribunal Federal (STF) pelos crimes de homofobia, calúnia e incitação ao crime de dano contra patrimônio público.

Ao menos sete declarações de Jefferson foram tipificadas na denúncia oferecida à corte pela PGR (Procuradoria-Geral da República).

O presidente nacional afastado do PTB chegou a defender a invasão do Senado e estimulou que os parlamentares da CPI da Covid fossem atacados.

Jefferson também sugeriu explodir o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), além de comparar militantes do movimento LGBTQI+ com traficantes. O ex-deputado ainda disse que gays e lésbicas representam a demolição moral da família.

O julgamento virtual prosseguirá até 25 de fevereiro.

Os ministros ainda analisam a remessa do processo para Justiça Federal porque Roberto Jefferson não possui foro de prerrogativa.

Economia

Roberto Jefferson foi preso no dia 13 de agosto de 2021, mas em janeiro deste ano o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF, autorizou a prisão domiciliar do petebista.

Resumo da ópera: Roberto Jefferson voltou para o ‘bico do corvo’ ao virar réu no STF.

*Lei de Murphy consiste na crença popular que “tudo o que puder dar errado dará”.