Rosângela Moro é “inelegível” para concorrer à vaga do marido Sergio Moro

Especialista em direito eleitoral afirma que Rosângela Moro estaria inelegível para concorrer a eleição suplementar caso seu marido, o ex-juiz Sergio Moro, seja cassado.

O advogado Guilherme Gonçalves, especialista em direito eleitoral, levanta uma importante questão que envolve a possível candidatura da deputada federal Rosângela Moro (União-SP), em uma eleição suplementar para o Senado do Paraná. A situação surge em meio ao iminente julgamento das ações movidas pelo Partido Liberal (PL) e pelo Partido dos Trabalhadores (PT) no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), as quais solicitam a cassação do mandato do senador Sergio Moro (União-PR) por supostas irregularidades eleitorais.

Segundo Gonçalves, a inelegibilidade de Rosângela Moro decorre de uma interpretação do artigo 60 do Código Eleitoral brasileiro, que estabelece restrições para eleitores que transferem seu domicílio eleitoral antes de uma eleição suplementar. A deputada, ao transferir seu domicílio eleitoral para o Paraná em meados de 2024, estaria impedida de votar ou ser votada em uma eventual eleição suplementar para o Senado, caso seu marido seja cassado. Essa interpretação é respaldada pela jurisprudência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ao longo da última década.

Além da opinião de Guilherme Gonçalves, é importante destacar as ações promovidas pelos diretórios municipais do Partido dos Trabalhadores (PT) de São Paulo, Curitiba e estadual do Paraná. Essas ações visam impugnar a transferência do domicílio eleitoral de Rosângela Moro e questionam suas intenções políticas ao se mudar para o Paraná, em meio aos rumores de sua possível candidatura em eleições suplementares.

O presidente do PT no Paraná, deputado Arilson Chiorato, é um dos principais críticos da transferência de domicílio eleitoral de Rosângela Moro, enfatizando que tal movimento poderia configurar uma tentativa de burlar a legislação eleitoral. Chiorato também é autor do pedido de cassação do mandato do senador Sergio Moro, contribuindo para um cenário político conturbado que será decidido nos próximos dias pelo TRE-PR.

Com o julgamento das ações contra Sergio Moro previsto para os dias 1º, 2 e 3 de abril, a expectativa é que o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná tome uma decisão contrária ao ex-juiz, que poderá ficar inelegível por oito anos. Caso seu mandato seja cassado, abre-se a possibilidade de uma eleição suplementar para o Senado, trazendo à tona o debate sobre a elegibilidade de Rosângela Moro e suas intenções políticas no estado do Paraná.

Economia

Diante dos argumentos jurídicos apresentados por especialistas e das ações movidas pelo Partido dos Trabalhadores, fica evidente que a possível candidatura de Rosângela Moro em uma eleição suplementar para o Senado está envolta em incertezas legais e questionamentos políticos. O desfecho desse cenário dependerá das decisões do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná e do posicionamento das instâncias superiores da Justiça Eleitoral brasileira. Resta aguardar os desdobramentos e acompanhar de perto os próximos capítulos dessa história política que envolve o ex-juiz Sergio Moro e sua esposa, Rosângela Moro.

Portanto, continue ligado no Blog do Esmael para receber gratuitamente as últimas informações sobre este processo que poderá resultar na cassação do senador Sergio Moro e, consequentemente, na realização de eleição suplementar para o Senado.

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2 Respostas para “Rosângela Moro é “inelegível” para concorrer à vaga do marido Sergio Moro”

  1. Espero que o paranaense nas próximas eleições saiba votar. Colocaram um “senador”, que seu único objetivo era encher o bolso, torrar o saco do Presidente Lula, e tentar justificar o injustificável, sua ação criminosa na Vaza Jato. Agora a sua esposa que optou para ser deputada por SP, quer ser a substituta do marido no Senado, e ainda tem a aloprada da Micheque que nunca residiu no Paraná, querendo ser a nossa representante. A Rosângela, não merece nossa considerações, por ter optado por representar SP, e a Micheque é uma trambiqueira igual ao marido Cagão e Covardão. Temos que ter VERGONHA na cara e não votar nesta figuras patéticas.

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