Roberto Campos Neto é a prova concreta de que com fogo no rabo até bicho preguiça corre

Após ser convocado para depor na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, a CAE, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, agora indica que a taxa de juros será reduzida em 0,25 ponto a partir de agosto. Um acinte à inteligência e às exigências do Brasil, que precisa crescer e gerar bons empregos.

No entanto, essa tímida indicação de queda na taxa de juros – apenas 0,25 ponto – significa que Roberto Campos Neto é a prova concreta de que com fogo no rabo até bicho preguiça corre. Ou seja, é preciso que as forças vivas da sociedade continuem a botar mais lenha nessa fogueira para queimar esse rabo da especulação e da agiotagem financeira.

Dito isso, a presidenta nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PT), afirmou que a prévia mostra inflação desacelerando, em 12 meses já recua pra 3,40%. “Mas a ata do Copom ainda prega cautela e parcimônia, sinalizando queda dos juros só pra agosto”, criticou.

A dirigente petista disse que o Copom está segurando uma decisão que já podia ter sido tomada antes diante dos sinais positivos da economia. “Mesmo que caia, ainda não vai ser suficiente pra deixarmos de ter o maior juros reais do mundo, processo de queda já deveria ter começado pra ter efeito de verdade. Até lá o setor produtivo continua apertado e o povo endividado”, lamentou Gleisi.

Campos Neto será ouvido novamente pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, onde terá que prestar esclarecimentos sobre a Selic, a temida taxa básica de juros que tem se mantido em impressionantes 13,75% ao ano. Sim, você leu certo: 13,75%! Enquanto outros países estão buscando formas de estimular suas economias, o Brasil parece ter encontrado a fórmula mágica para manter as coisas na marcha lenta.

O senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), líder do governo no Congresso, expressou o sentimento geral ao dizer que o “Brasil está estupefato” com a decisão do Copom de manter a taxa de juros pela sétima vez consecutiva. E não é para menos. Enquanto a inflação dá sinais de desaceleração e as expectativas estão mais otimistas, o Banco Central insiste em segurar as rédeas e manter a taxa em níveis estratosféricos.

Economia

Randolfe ressaltou que o IPCA dos últimos meses tem ficado abaixo das expectativas e que a projeção para 2023 caiu significativamente. Até mesmo o IGP-M apresentou uma deflação histórica. Parece que o mundo inteiro está seguindo uma tendência de redução dos juros, exceto, é claro, o nosso querido país tropical.

Porém, nem tudo está perdido. Na abertura da reunião, o presidente da CAE, senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO), afirmou que o Copom já está “acenando” para uma possível redução da Selic. Será que finalmente vamos ver uma luz no fim do túnel? Ou será apenas mais uma manobra do Banco Central para manter-nos na expectativa?

Nos mundos da economia e da política, há uma expressão que diz que “com fogo no rabo até bicho preguiça corre”. Bem, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, parece ser a prova concreta dessa teoria ao sinalizar que em agosto a taxa de juros cai. A conferir.

Mas independente dessa esmola de 0,25 ponto, os senadores precisam tomar medidas para exonerar esse agiota representante dos bancos, que conspira contra os brasileiros pela avareza.

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