Requião vai assumir presidência de honra de movimento contrário à privatização da Copel

O ex-governador do Paraná e ex-senador Roberto Requião (PT) será aclamado na terça-feira (02/5) como presidente de honra de um importante movimento contrário à privatização da Companhia Paranaense de Energia (Copel). O evento será às 19 horas no Casarão da UPE (União Paranaense dos Estudantes), na Rua Presidente Carlos Cavalcanti, 1157, no bairro São Francisco, em Curitiba.

O anúncio do nome do ex-governador deverá ser realizado durante pronunciamentos dos principais líderes de partidos, movimentos sindicais e populares. Requião, que é conhecido por sua postura combativa e defensora dos interesses públicos, antecipou a correligionários que está honrado em assumir esse importante papel na luta contra a privatização da Copel.

Além desse movimento social, que visa envolver a sociedade, a luta contra a venda da Copel ainda tem um braço parlamentar – a Frente Parlamentar em Defesa das Empresas Públicas – que é coordenada pelo deputado Arilson “Lula da Silva” Chiorato (PT).

Economia

Portanto, o movimento em questão é formado por entidades sindicais, movimentos sociais e políticos de centro e de esquerda, que se uniram em defesa da estatal paranaense. A Copel, que é uma das maiores empresas do estado, é responsável pelo fornecimento de energia elétrica para mais de 4 milhões de consumidores em todo o Paraná.

Nos últimos meses, o governador Ratinho Junior (PSD) tem defendido a privatização da empresa, alegando que a medida trará mais eficiência e melhorias para o setor elétrico. No entanto, para Requião e os defensores da Copel, a privatização é uma ameaça à soberania energética do estado e um risco para a população.

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Requião, que já ocupou a cadeira de governador do Paraná por três mandatos, é conhecido por sua postura firme e combativa em defesa dos interesses públicos. Nos últimos anos, ele tem sido um dos principais opositores do governo de Ratinho Junior, criticando duramente medidas como manutenção do pedágio mais caro do mundo nas rodovias, isenção de impostos para grandes empresas estrangeiras, tarifas de água e luz abusivas, e o corte de investimentos na educação e nos salários dos servidores.

Com a sua experiência e prestígio político, Requião deve se tornar um importante líder na luta contra a privatização da Copel. O movimento promete intensificar as mobilizações e pressionar o governo a rever a sua posição em relação à estatal.

A luta pela defesa da Copel promete ser acirrada nos próximos meses. Resta saber se o governo estadual irá ceder às pressões e manter a estatal sob o controle público, ou se irá insistir na sua agenda de privatização a todo custo. O futuro da energia elétrica no Paraná está em jogo, e a população está atenta e mobilizada para garantir que a Copel continue a servir aos interesses da sociedade paranaense.

Uma das principais bandeiras de Requião, após confirmar sua presidência de honra, é pedir para que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) revogue o decreto 11307/2022, editado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que facilita a privatização da estatal de energia paranaense.

Serviço:

Reunião da Frente Popular e Democrática em Defesa da Copel

Data: terça-feira, 3 de maio

Horário: 19 horas

Local: Casarão da UPE (Rua Presidente Carlos Cavalcanti, 1157 – São Francisco – Curitiba/PR)

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One Reply to “Requião vai assumir presidência de honra de movimento contrário à privatização da Copel”

  1. Por acaso é verdade que com a privatização da Copel, a Sanepar e a Compagas vão juntas para a iniciativa privada, por que a Copel é a maior acionistas destes empresas, e com a vendas das ações da Copel, as ações destes empresas nas mãos da Copel, também serão vendidas ?

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