Ratinho vai enfrentar ‘greve pela vida’ de educadores a partir do dia 18 de fevereiro [vídeo]

Sem vacina e com escolas sem as mínimas condições sanitárias professores e funcionários anunciam paralisação a partir do dia 18 de fevereiro

Cerca de 1.100 trabalhadores da educação decidiram pela greve geral na assembleia estadual convocada pela APP-Sindicato, na manhã desse sábado (23), a partir do dia 18 de fevereiro. De acordo com o Sindicato, educadores são contrários ao modelo híbrido anunciado pelo governador Ratinho Junior (PSD), sem debater com a categoria ou comunidade escolar.

O educadores também lutam contra os ataques do governo que insiste na terceirização de funcionários, suspendeu a reposição salarial do acordo da greve de 2015, congelou as carreiras e implantou escolas militares por todo o Paraná.

Além da defesa da vida daqueles que estão na linha de frente da educação, os participantes da assembleia da APP debateram e aprovaram a jornada de lutas de 2021 e também a campanha salarial, utilizando mote “Educadores em defesa da vida, da escola pública, do emprego e dos direitos”.

Entre os eixos apresentados na campanha estão a defesa da vida, principalmente o direito da vacina para todos e o retorno das aulas presenciais somente com a aplicação da vacina e com as condições sanitárias necessárias.

O segundo eixo aborda a defesa dos empregos, cobrando assim concurso público para professores e funcionários de escola, Resolução de distribuição de aulas com todos os direitos mantidos, a revogação da lei que permite a terceirização de funcionários de escola.

Economia

Já o terceiro eixo visa garantir a defesa de direitos dos servidores e demais trabalhadores, que foram amplamente atacados em 2020, mesmo com uma pandemia em curso.

O quarto e último eixo destaca a defesa de condições humanizadas de trabalho, exigindo a realização da Conferência Estadual de Saúde do Servidor, Condições sanitárias das escolas com Comissão permanente da comunidade escolar, Fornecimento gratuito de internet e equipamentos para professores e estudantes, além da instituição de um programa de atendimento total de saúde/Perícia médica humanizada.

O presidente da APP-Sindicato, Professor Hermes Leão, enfatiza que a categoria deve fortalecer o debate e convidar os colegas de trabalho para fortalecer a luta pela vida e direitos dos trabalhadores da educação do Paraná.

“É momento de construir uma greve forte, com a unidade de professores e funcionários para que o governo cesse os ataques à categoria e reabra os canais de diálogo”, afirma o presidente da APP-Sindicato.

Assista ao vídeo: