O Partido Socialista Brasileiro (PSB) está à beira de receber filiações de alto calibre dos municípios de Londrina, Maringá e Cascavel – segundo apuração exclusiva do Blog do Esmael.
Este movimento promete trazer uma nova dinâmica para a política do Paraná, com potencial para impactar significativamente nas eleições dessas cidades, em 2024, e na sucessão ao governo do estado em 2026.
A notícia da possível filiação dos prefeitos Marcelo Belinati de Londrina, Ulisses Maia de Maringá e Leonaldo Paranhos de Cascavel ao PSB tem agitado os corredores do poder no Centro Cívico, em Curitiba.
Hoje, eles estão agasalhados no PP, PSD e Podemos, respectivamente.
Combinados, os municípios de Londrina, Maringá e Cascavel abrigam uma impressionante população de 1,3 milhão de habitantes, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Esse fato por si só já coloca esse movimento político no centro das atenções.
O presidente estadual do PSB, o deputado Luciano Ducci, parece estar radiante com a perspectiva de dar as boas-vindas a esses destacados líderes municipais em seu partido.
Além do sorriso de Ducci, o vice-presidente da República Geraldo Alckmin (PSB) tem sido mais um ponto de atração desses líderes, que, segundo apuração do Blog do Esmael, viria ao Paraná para abonar as fichas de filiação.
No Paraná, o PSB integra o consórcio da Federação Brasil Esperança – PT, PCdoB e PV – mais PDT, Rede e PSOL.
Com as três impactantes filiações sendo efetivadas – sim, o PSB dá elas como certas – os prefeitos passarão para uma legenda importante da base de sustentação do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Esse desenvolvimento não só poderia reconfigurar a dinâmica política nas três cidades, mas também teria implicações que se estenderiam para além de suas fronteiras municipais.
Os prefeitos em questão são figuras detacadas em seus respectivos domínios regionais e têm demonstrado um histórico de liderança e governança que atraiu a atenção de muitos em todo o Paraná.
Sua filiação ao PSB poderia fortalecer significativamente o partido no estado e, por extensão, no cenário político nacional.
Belinati, Maia e Paranhos têm aprovação na casa dos 80%, segundo institutos de pesquisas.
Eles já são prefeitos reeleitos e não disputarão as eleições 2024.
No entanto, como em qualquer movimento político, existem variáveis a serem consideradas para as eleições de 2026.
Os eleitores, em última instância, terão a palavra final e determinarão o sucesso desse realinhamento.
O PSB, uma vez conhecido por suas posições progressistas e compromisso com políticas sociais, terá que demonstrar como essa nova aliança se alinha com seus valores fundamentais.
A recíproca também é verdadeira em relação aos prefeitos, que se realinham para novos voos políticos no ano que vem, emprestando seu apoio, e na corrida eleitoral de 2026.
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Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.