A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro ouve o depoimento da cabo da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), Marcela da Silva Morais Pinno, nesta terça-feira, 12 de setembro.
Marcela da Silva Morais Pinno, que atuou no batalhão de choque no dia 8 de janeiro, foi agredida ao tentar conter os invasores, chegando a ser jogada de uma altura de três metros da cúpula do Congresso Nacional.
Os parlamentares esperam que a cabo possa trazer informações relevantes para esclarecer os responsáveis pela invasão.
Os requerimentos de convocação da depoente foram apresentados pela relatora da comissão, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), pelo líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), e pelos deputados Rubens Pereira (PT-MA), Duarte Jr. (PSB-MA) e Rogério Correia (PT-MG).
Inicialmente, quem iria depor nesta terça-feira seria a ex-subsecretária de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, Marília Ferreira de Alencar.
No entanto, a convocada acionou a Suprema Corte e conseguiu um habeas corpus do ministro Kássio Nunes Marques para não ser obrigada a comparecer ao depoimento.
Diante da decisão, Alencar disse à CPMI que não prestará depoimento.
Na próxima quinta-feira (14/9), quem será ouvido pelos parlamentares da CPMI será o general Gustavo Henrique Dutra de Menezes, ex-chefe do Comando Militar do Planalto.
Dutra chefiava o comando durante os atos golpistas e teria se recusado a desmontar os acampamentos bolsonaristas em frente ao Exército.
Os parlamentares da CPMI querem esclarecer o episódio.
O general Dutra é um dos investigados pelo Ministério Público Militar – MPM, que apura se houve falha de planejamento, negligência ou omissão nos atos do 8 de Janeiro.
Sobre a CPMI do 8 de Janeiro
A CPMI do 8 de janeiro está se encaminhando para o fim e ouvirá nesta semana dois dos seus últimos depoimentos.
O presidente da CPMI, deputado Arthur Maia (União-BA), defende que o relatório da comissão deve ser lido até o dia 17 de outubro.
Acompanhe ao vivo – sessão CPMI (12/9):
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Este Nunes Marques é um cidadão que não é patriota e sim bolsonarista de carteirinha. Outros Ministros proferiram habeas corpus, mas, não proibiram eles de irem a CPMI de 08/01 e sim de não responderem ao que pode lhes incriminar, já, o Marques fez uma proibição. Isso significa que ele e Mendonça são o braço bolsonarista no STF, infelizmente, este dois protegem um cara que tem 700 mil mortos na sua conta e deve responder por isso. Bem que a Ministra Rosa Weber poderia indeferir e fazer o que os outros Ministros fizeram, tem que comparecer, mesmo que para ficar calado.