“Posto Ipiranga” de Moro diz que auxílio emergencial foi pago a mais gente do que deveria

O economista Affonso Celso Pastore, o “Posto Ipiranga” de Sergio Moro, relativizou o sofrimento, a fome e a miséria criada pelo modelo neoliberal do atual governo. Segundo o conselheiro econômico do suspeito ex-juiz da Lava Jato, o auxílio emergencial de R$ 600 foi pago a muito mais gente do que deveria e foi um dos principais erros do governo Jair Bolsonaro (sem partido) na área fiscal.

Moro e Pastore mostram que são antipovo e que buscam a aprovação de especuladores e banqueiros. Eles se comportam como se estivessem fazendo um concurso –entre a direita– para escolher quem tem a receita mais diabólica contra a sociedade.

O “Posto Ipiranga” de Moro disse à Folha que um país que é avaliado por um economista que é o criador do Bolsa Família, chamado Ricardo Paes de Barros, que estima a pobreza absoluta no país, olhando por cima, em algo como 25 milhões de habitantes, [foram dados] R$ 600 para 66 milhões de pessoas. Quer dizer, tinha gente que não tinha que receber”.

Sim, Afonso Celso Pastore afirma que 41 milhões de pessoas receberam auxílio emergencial sem precisar. Ou seja, o Posto Ipiranga do Moro é igualzinho ao “Posto Ipiranga” do presidente Jair Bolsonaro. Trocar um pelo outro seria o mesmo que trocar seis por meia dúzia. Eles são horríveis e desumanos.

O atual Auxílio Brasil, que começou a ser pago ontem, já cortou cerca de 25 milhões com a extinção do auxílio emergencial.

Na entrevista, o “Posto Ipiranga” de Sergio Moro ainda desceu a borduna no presidente da Câmara, o bolsonarista Arthur Lira (PP-AL). Do mesmo jeito [gasto desnecessário] que está sendo feita agora, tem emenda de relator que está mandando dinheiro para deputado cujo pai é prefeito de Alagoas [o pai de Arthur Lira, o ex-senador Benedito de Lira, é prefeito de Barra de São Miguel]”.

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