Não é o mercado que ficou nervoso, foi a velha mídia corporativa que teve faniquitos com o discurso de Lula a favor dos pobres no Brasil.
Dez dias após a vitória, os jornalões reforçam a posição do mercado financeiro de austeridade fiscal a qualquer custo, destacando nas manchetes como o discurso de Lula derrubou as bolsas e fez o dólar disparar na quinta-feira (10/11).
As primeiras páginas convergem para mostrar que Lula é um problema quando fala em combater a fome e dar prioridade ao social.
Os jornais não escondem o mau humor.
Para entender esse mau humor dos jornalões, é preciso ter claro que há “propriedade cruzada” entre os barões da velha mídia e o mercado financeiro, fundos de investimentos e especuladores.
Chutar o saco do mercado sempre pega na boca da velha mídia.
Bancos e financeiras são os verdadeiros donos da velha mídia no Brasil.
Mas, afinal, quem é o mercado?
Onde ele mora?
O que ele produz?
O que ele faz – ou já fez – de bom para a sociedade?
O que é mais importante, o povo ou o mercado?
Ninguém sabe, ninguém viu.
Agora veja como é a especulação.
O mercado decidiu subir o dólar e derrubar a bolsa porque viu possibilidade de o governo Lula acabar com a fome, aumentar salário mínimo e aumentar faixa de isenção do imposto de renda.
Ou seja, o mercado é contra o Brasil e contra a vontade da maioria dos eleitores que elegeu Lula.
O mercado é uma ficção para assaltar o Orçamento Público, vive sugando as empresas públicas.
Ou seja, a velha mídia, em nome de seu dono – o mercado -, está disputando com os pobres os recursos públicos. E não se trata de verbas publicitárias, que fique claro.
Ainda sobre o mercado, vale a pena o testemunho do jornalista Octavio Guedes na GloboNews:
“O Mercado é uma entidade bolsonarista. Inclusive quando a democracia esteve ameaçada ele precificou a ditadura e foi em frente. Então nem sei se no campo democrático o Mercado está. Depois desses 4 anos de governo Bolsonaro muitas coisas ficaram claras.“
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