Com mais de 98,51% dos votos apurados na Argentina, está confirmado o segundo turno entre o peronista Sérgio Massa e o extremista Javier Milei.
O resultado de hoje vai provocar o retorno dos argentinos às urnas no próximom dia 19 de novembro, entre o peronista Massa e o ultradireitista Milei.
De acordo com as autoridades eleitorais do país portenho, 25,9 milhões de pessoas, 74% dos aptos a votar, compareceram às urnas para eleger seu sucessor de Alberto Fernández após uma campanha oprimido pela crise econômica e marcado pela ascensão da extrema direita.
Sobre o avanço no extremismo na Argentina, a atual vice e presidente do Senado, Cristina Kirchner, foi lacônica após depositar seu voto: “Eu só presido o Senado, a responsabilidade é do Presidente; “Falei e não fui ouvida.”
Os argentinos consideram as eleições deste domingo as mais acirradas em 40 anos.
O desempenho de Sérgio Massa, atual ministro da Economia, despertou a ira de correligionários de Javier Milei.
Apoiados por teses bolsonaristas, visando deslegitimar os resultados nas urnas, eles afirmam nos comitês de campanha do ultradireitista que o resultado “é uma fraude” sem apresentar evidências concretas.
Pelos resultados na apuração, até aqui, deu certo a estratégia de Massa de vincular o voto em Milei a uma ameaça à democracia.
Nesse sentido, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho zero três do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), tem ajudado bastante a estratégia vencedora de Sérgio Massa.
Eduardo, também chamando de “Bananinha” pelos políticos, foi tirado do ar quando defendia numa entrevista que os cidadãos argentinos portassem armas de fogo.
Ou seja, o filho de Bolsonaro teve seu dia de Carla Zambelli na Argentina.
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Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.
Uma situação que o Brasil passou em 2018, Bolsonaro x Haddad, e o resultado desta eleição foram quatro anos de pura falta de compromisso com o povo brasileiro. Hoje temos um espectro deste inelegivel ainda pairando em nossas vidas. Tem muita gente que se deixou envenenar pelos seu ódio. Agora é dar tempo ao tempo que os brasileiros tenham aprendido a lição, só que vejo os argentinos repetindo o mesmo erro, que vença o menos pior, porque que vai sofre com isso não é o Brasil e sim eles se fecharem as portas para o comércio mundial e para os grandes importadores e exportadores. Viver só de EUA, só leva ao buraco.