O ministro da Economia, Paulo Guedes, balançou com o sucesso da greve geral desta sexta-feira (14) e o Congresso Nacional já cogita exigir a demissão do banqueiro.
Guedes entrou em desgraça com o parlamento ao criticar o relatório da Comissão Especial da Reforma da Previdência. Para o ministro, houve modificações no texto-base devido a “pressões corporativas” e ao “lobby de servidores do Legislativo”.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), rebateu dizendo que Guedes “está gerando uma crise desnecessária” e que o governo Bolsonaro virou uma “usina de crises”.
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A crise estampada na capa do Estadão, deste sábado (15), é um sinal de que Paulo Guedes –outrora “Posto Ipiranga” de Jair Bolsonaro (PSL)– ou pede a conta ou será empurrado para fora do governo.
Aliás, foi o próprio ministro da Economia quem anunciou que renunciaria se o Congresso aprovasse uma “reforminha”.
“Pego um avião e vou morar lá fora. Já tenho idade para me aposentar”, disse o ministro em entrevista à revista Veja publicada na sexta-feira, dia 24 maio.
Por seu turno, Bolsonaro respondeu naquele mesmo dia: “Guedes não é obrigado a continuar como ministro”.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.