O partido da lava jato chegou ao poder, segundo a imprensa alemã

O Deutsche Welle, a agência pública de notícia alemã, crava que “O ministério da Lava Jato” está sendo montado por Sérgio Moro e seus partidários que chegaram ao poder com a eleição de Jair Bolsonaro à Presidência da República do Brasil.

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O leitor do Blog do Esmael nunca teve dúvidas sobre o caráter partidário e parcial da força-tarefa que funciona em Curitiba desde 2014. Também não pode alegar ignorância acerca da intenções ideológicas que motivaram parte do judiciário: impedir a volta do PT ao Palácio do Planalto.

Dito isto, voltemos à impressão alemã sobre a lava jato.

Em qualquer parte do mundo civilizado Moro et caterva já teriam recebido voz de prisão, mas no Brazil-zil-zil-zil o agora ex-magistrado ainda continua canonizado pela velha mídia golpista e diabolicamente adorado pelos mais desavisados.

“O futuro ministro da Justiça e Segurança Pública do governo Jair Bolsonaro, o ex-juiz Sérgio Moro, começou a mostrar o desenho da sua nova pasta ao nomear para postos-chave delegados veteranos da Operação Lava Jato no Paraná”, afirma a principal agência de notícias da Alemanha.

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A DW lembra que Moro indicou a delegada Erika Mialik Marena, da Operação Ouvidos Moucos, que resultou na prisão e logo depois no suicídio do reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Luiz Cancellier, bem como do delegado Maurício Valeixo, que será o novo diretor-geral da Polícia Federal, que no episódio da soltura do ex-presidente Lula se recusou a cumprir habeas corpus do desembargador do TRF4 Rogério Favreto.

Pela lógica, segundo o PT, Moro foi compensado com o cargo de ministro e Valeixo promovido à diretor-geral de toda a corporação da PF com a vitória de Bolsonaro.

“Um terceiro indicado de Moro para a equipe de transição é Fabiano Bordignon, que chefia a PF em Foz do Iguaçu. Ele também é cotado para assumir o Departamento Penitenciário Nacional (Depen). No Paraná, Bordignon também foi diretor por cerca de dois anos da penitenciária federal de Catanduvas”, conclui o Deutsche Welle.