Sérgio Moro chama núcleo do ‘abuso de poder’ da PF para Ministério da Justiça

O futuro ministro Sérgio Moro foi buscar no núcleo do ‘abuso do poder’ da Polícia Federal, onde estão seus amigos, para integrar a equipe no Ministério da Justiça.

A delegada Erika Mialik Marena está entre os escolhidos pelo ex-juiz e ex-cabo eleitoral do ‘Senhor Presidente Eleito Jair Bolsonaro’ — como costuma soletrar Moro.

A delegada da PF tinha sido transferida para o estado de Sergipe em virtude do entrevero na UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), onde foi acusada de cometer ‘abuso de poder’ ao pedir ao Ministério Público Federal que processasse professores por ‘ofensa à honra’ durante um ato na instituição de ensino.

Erika Marena chefiou a Operação Ouvidos Moucos que culminou com o suicídio do reitor da UFSC Luiz Carlos Cancellier, após ele ser preso por suposta irregularidade na gestão. Até hoje a PF não apresentou provas dos supostos ilícitos praticados por Cancellier.

A morte do reitor propiciou o surgimento da ‘Lei Cancellier‘ contra o abuso de autoridade, de autoria do senador Roberto Requião (MDB-PR).

Foi justamente contra o abuso de autoridade da Operação Ouvidos Moucos que a comunidade universitária da UFSC protestava quando, posteriormente, foi surpreendida com um inquérito do MPF para apurar o uso de faixas em protestos contra o abuso de autoridade da PF.

Economia

Há expectativa de que Moro convoque [ainda] o ‘Japonês da Federal‘ para a equipe no Ministério da Justiça.