A professora Isabel Oliveira, de Curitiba, acusou um segurança do mercado Atacadão de racismo após ter sido seguida enquanto fazia compras.
Segundo a cliente, ela foi questionada pelo atendente da delegacia sobre o comportamento do segurança, que teria “apenas desempenhado suas funções”.
Horas depois, em um protesto contra o racismo, ela tirou as roupas dentro do estabelecimento e escreveu em seu corpo “sou uma ameaça?”. Ela ficou vestida apenas calcinha e sutiã e dizia que “não somos bandidas e bandidos”.
A rede Atacadão nega a acusação de abordagem indevida, mas prestou acolhimento para a cliente.
Em comunicado, a empresa afirmou que realizou uma apuração do caso e que possui uma política de tolerância zero contra qualquer tipo de comportamento discriminatório ou abordagem inadequada.
Ainda assim, o episódio chama a atenção para a necessidade de se combater o racismo em todos os ambientes e situações.
A presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann, lançou um alerta em suas redes sociais ao tempo que se solidarizou com a professora.
“ALERTA DE RACISMO! Seguida por segurança, professora tira a roupa para denunciar racismo em mercado. Toda solidariedade a Isabel Oliveira!”, escreveu a dirigente petista.
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Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.
Essas são outras pedras jogadas no caminho de quem quer caminhar mais depressa em busca da civilidade e do progresso do nosso povo, e consequentemente, do nosso país. Precisamos combater tais procedimentos.
Miguel Álvares Cardoso.