A última pesquisa Datafolha sobre privatizações, publicada pela Folha de S.Paulo, foi criticada por favorecer bancos e especuladores em detrimento de trabalhadores, produção e emprego. De acordo com a pesquisa, o apoio às privatizações aumentou nos últimos seis meses, com 38% dos brasileiros agora a favor da venda de ativos públicos, contra 45% que se opõem à ideia. No entanto, a pesquisa também mostra que não há uma clara maioria a favor ou contra as privatizações, sugerindo que a opinião pública ainda está dividida.
O apoio às privatizações é maior entre os homens (46%) do que entre as mulheres (30%). Também é maior entre os membros mais educados e ricos da sociedade. No entanto, mesmo entre as famílias com renda mensal de dois salários mínimos, o nível de apoio às privatizações não difere significativamente da média nacional (34%).
De acordo com o levantamento, os setores onde já houve privatizações, como rodovias, saneamento, aeroportos e energia elétrica, têm o maior nível de apoio à continuidade das privatizações. No entanto, os brasileiros também consideram os produtos e serviços privados mais caros do que os públicos, apesar de considerá-los superiores em termos de qualidade.
Os críticos da pesquisa argumentam que o Datafolha é uma ferramenta de especulação de mercado e favorece os rentistas em detrimento dos trabalhadores. Eles também apontam que o aumento do apoio às privatizações pode estar relacionado ao fato de o Partido dos Trabalhadores, tradicionalmente contra as privatizações, ter vencido a eleição presidencial de 2022. Apoiadores do partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, assim como de outros partidos de direita, podem ter reforçado suas convicções em resposta à pesquisa.
Vale lembrar que, na semana passada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) retirou três estatais da lista de privatizações de Bolsonaro: Correios, EBC (Empresa Brasileira de Comunicações) e Conab (Companhia Nacional de Abastecimento). A medida faz parte de um pacote que inclui outras sete estatais que foram excluídas do PPI (Programa de Parcerias e Investimentos) e do PND (Programa Nacional de Desestatização).
Em conclusão, a pesquisa Datafolha mostra um aumento no apoio às privatizações no Brasil, mas também revela a falta de uma maioria clara sobre o assunto. Os críticos argumentam que a pesquisa é tendenciosa a favor de bancos e especuladores e que não leva em conta o impacto negativo que as privatizações podem ter sobre os trabalhadores, a produção e o emprego.
O fato é que o Datafolha especula com a pesquisa de opinião, assim como a Folha, ambos produtos e propriedade cruzada do PagBank – dono das máquinas amarelinhas – um banco a serviço do capital vadio.
Aliás, essa pesquisa Datafolha lembrou muito aquela sondagem da Genial/Quaest, no mês de março, em que 98% dos executivos dos bancos queriam a continuidade dos juros altos e do arrrocho fiscal “suicida”.
“Pesquisa genial/quaest mostra a voz do mercado: querem juros na estratosfera e arrocho fiscal suicida. Se dependesse deles, Bolsonaro seria presidente até hoje”, escreveu na época a deputada Gleisi Hoffmann, presidenta nacional do PT.
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Primeiramente a pesquisa é feita por quem tem interesse em seus ganhos. Está a serviço não só de bancos e especuladores, mas também de canalhas internacionais e de uma parcela significativa da população que ganha salários absurdos, muitos a custa do próprio Estado, e que não têm onde por mais dinheiro. Muitos imóveis, lanchas, aviões, obras-de-arte, fazendas, jóias sauditas ou não, etc. Estas pessoas não estão nem aí para a fome, desemprego, miséria, violência. Elas não sabem onde colocar tanto dinheiro,
então vão colocar seus bilhões em ações destas empresas privatizadas, passando a ser sócios das mesmas e a exigir lucros, muitos lucros. Outras pessoas que opinaram a favor, são ignorantes na matéria que não sabem o que lhes está reservado – é só ver o que ocorreu nos itens mencionado na matéria, tais como luz, rodovias, saneamento aeroportos, etc, onde seus custos subiram absurdamente para satisfazer os acionistas. E só conferir o custo da energia em SP no Rio, etc. E as estradas ? Está barato o pedágio ? Saneamento? Onde a iniciativa privada quer, ou pegou, o custo foi muito elevado. Onde não dá lucro eles não querem.
O outro grupo são dos invejosos, e como há no Brasil. Não conseguem passar num concurso público e ficam gorando o emprego dos outros. Se bem que aqui no Paraná não há mais concursos públicos e as vagas estão sendo preenchidas por parentes, amigos e parceiros da política deste governo medíocre e safado. Então, se você que fica invejando o emprego dos outros e tem esperança de um dia ter uma melhor colocação, esqueça, pois não teremos mais concursos e somente os puxa-sacos e a parentada terá este direito. Fim miserável de uma nação que não valoriza o que tem e que se deixa enganar por espertalhões.
Porque será que EU NUNCA fui perguntada por essa tal Fata Dolha?
pesquisa DataPagSeguro não vale