Com o objetivo de incentivar o hábito da leitura entre os brasileiros, o governo federal lançou a campanha “Mais livros, menos armas”. O Secretário de Formação, Livro e Leitura do Ministério da Cultura, Fabiano Piúba, destacou que a formação leitora dos brasileiros é uma das prioridades da gestão. A pasta está empenhada na recuperação das políticas públicas para a área e na implementação do Plano Nacional de Livro e Leitura (PNLL), de forma articulada com o Ministério da Educação.
Uma das ações previstas pelo PNLL é a modernização e implementação de bibliotecas, tanto da rede pública como da rede escolar. Para Piúba, as bibliotecas devem ser vistas como “um dínamo cultural, conforme diz a Unesco, não como um depósito de livros”. O secretário defende a modernização do conceito de biblioteca e a implementação das chamadas Bibliotecas Parque, centros culturais que desenvolvem diversas atividades educativas e lúdicas, com forte envolvimento da comunidade.
Outro desafio é recuperar as bibliotecas públicas fechadas nos últimos anos. Segundo dados do Censo Nacional das Bibliotecas Públicas Municipais (2009), 1.152 municípios não contavam com este aparelho cultural. Atualmente, faltam bibliotecas públicas em pelo menos 991 cidades brasileiras e apenas dois estados – Amapá e Sergipe – estão contemplados em todos os municípios com bibliotecas públicas.
Com a implementação de políticas públicas para a leitura, o governo federal espera contribuir para a construção de uma nação leitora, reduzindo a violência e promovendo a educação e a cultura.
Durante a campanha de 2022, o agora presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prometeu mais livros e menos armas de fogo, menos clubes de tiro e mais bibliotecas. Portanto, essa nova campanha do governo federal é fundamental para combater a violência e ódio espalhados pelo antigo governo na sociedade brasileira.
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