Geraldo Alckmin, atual vice-presidente do Brasil, foi sondado por parlamentares ligados ao PSDB para apoiar um possível processo de impeachment contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No entanto, segundo fontes, Alckmin encerrou rapidamente a conversa, afirmando que “o presidente é o Lula”.
A sondagem aconteceu após o episódio envolvendo o ex-ministro Gonçalves Dias, flagrado por câmeras de segurança dentro do Planalto no dia da invasão golpista, o que levou Lula a cogitar acabar com o Gabinete de Segurança Institucional. A oposição viu nesse fato um sinal de fragilidade do presidente e decidiu sondar Alckmin, por manter boas relações com o vice-presidente, para saber se ele apoiaria um possível processo de impeachment.
Apesar da brincadeira dos deputados sobre a possibilidade de Lula ser impichado, um membro do PSDB negou que a sigla tenha interesse em afastar o presidente. O senador de oposição, no entanto, afirmou que existia um clima de fazer com Lula o que foi feito com Dilma Rousseff.
Após encerrar a conversa com os deputados, Alckmin teria se reunido com Lula para contar a história, recebendo como resposta: “eu confio em você”. Com isso, a oposição menos cirandeira entende que não há clima para convencer a classe política a embarcar em um novo impeachment e o assunto morre aqui.
Essa sondagem evidencia a tensão política do país, onde até mesmo a oposição enxerga um sinal de fragilidade no presidente Lula. No entanto, a postura firme de Alckmin em afirmar que “o presidente é o Lula” pode gerar conexões emocionais com o eleitorado que busca lideranças que priorizem a estabilidade política do país.
Esse papo [furado] sobre impeachment de Lula surgiu no portal IG.
Portanto, apesar da firmeza de Alckmin, o Brasil é o único país no mundo em que o vice tem expectativa real de poder.
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Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.