Lula exorta governadores a unirem-se em defesa da democracia; Câmara aprova intervenção federal no DF

Nesta terça-feira (10/01), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu com governadores de diversos estados do Brasil para discutir questões políticas e de governança. Durante a reunião, Lula destacou a importância da solidariedade entre os líderes estaduais em defesa da democracia e do bem-estar do país.

O encontro foi motivado pelas manifestações antidemocrátias, favor de um golpe de Estado, contra o governo do presidente Lula.

O presidente afirmou que os governadores presentes na reunião vieram prestar solidariedade ao país e à democracia, e destacou a necessidade de trabalharem juntos para garantir o progresso e a estabilidade do Brasil. Lula também abordou a importância de se lutar pelos direitos sociais e pela justiça, e convocou os governadores a se manterem firmes na defesa desses valores.

A reunião contou com a presença de governadores de vários estados do Brasil, e foi vista como uma oportunidade para que os líderes estaduais discutissem problemas e buscassem soluções conjuntas para os desafios enfrentados pelo país. A iniciativa de Lula foi amplamente elogiada pelos governadores presentes, que se disseram comprometidos em trabalhar juntos em prol da democracia e do desenvolvimento do Brasil.

“Não é possível um movimento durar o tempo que durou na frente dos quartéis se não tiver gente financiando. Vamos investigar e vamos chegar a quem financiou. Foi muito difícil conquistarmos a democracia nesse país. Precisamos aprender a conviver democraticamente na diversidade”, disse Lula.

Lula disse que não é autoritario

Ex-presidente Lula afirmou que não será autoritário, mas prometeu identificar financiadores de atos. Em entrevista à Metrópoles, Lula disse que é preciso “acabar com essa história de que o PT é o partido dos atos violentos”.

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“Eu quero saber quem está financiando esses atos, quero saber quem está patrocinando a violência, quero saber quem está por trás disso tudo. E eu vou fazer tudo o que estiver ao meu alcance para descobrir e responsabilizar os responsáveis”, afirmou Lula.

O ex-presidente também ressaltou que a democracia é fundamental para o país e que é preciso respeitar as instituições. “Eu sou a favor da democracia, sou a favor do diálogo, sou a favor do debate. Eu não sou a favor de nenhum tipo de violência”, disse.

Lula ainda afirmou que é preciso “acabar com essa história de que o PT é o partido dos atos violentos”. Segundo ele, essa é uma “mentira” que tem sido espalhada por aqueles que não gostam do partido.

“O PT sempre foi um partido de luta pacífica, de luta democrática. E nós vamos continuar sendo assim. Nós não vamos permitir que essa mentira continue sendo espalhada. Nós vamos lutar contra isso de todas as formas”, disse.

Câmara aprova a intervenção federal no DF

A Câmara dos Deputados aprovou o decreto de intervenção federal na segurança do Distrito Federal. O decreto, que já havia sido sancionado pelo presidente da República, autoriza o governo federal a tomar medidas excepcionais em relação à segurança pública no DF, incluindo o envio de tropas militares para auxiliar as forças de segurança local.

A intervenção foi proposta pelo governo federal após uma onda de violência no DF, incluindo a morte de dois policiais militares em um assalto a uma agência bancária. A medida foi criticada por alguns deputados, que alegam que ela é inconstitucional e que pode levar ao aumento da violência no DF.

O decreto de intervenção será válido por 180 dias, podendo ser prorrogado por mais 180 dias se necessário. Durante esse período, o governo federal terá poder de decisão sobre as medidas de segurança a serem adotadas no DF, mas o governador do DF continuará responsável pela administração da região.

Ricardo Cappelli demitiu comandante da PM do DF

O interventor federal no Distrito Federal, Ricardo Cappelli, anunciou a exoneracão do comandante geral da Polícia Militar do DF, coronel Waldir Ribeiro. A decisão foi tomada após uma reunião com o presidente da República e o ministro da Segurança Pública, e foi justificada como uma medida para “dar novo rumo à segurança do DF”.

Em comunicado, o interventor disse que “a atual situação de violência no DF exige medidas drásticas e rápidas para garantir a segurança da população, e a troca de comando da PMDF é uma dessas medidas”. O coronel Ribeiro, que estava no cargo desde janeiro de 2020, agradeceu o apoio recebido durante o período em que esteve à frente da PMDF e disse que “respeita e compreende a decisão do interventor”.

A intervenção federal na segurança do DF foi decretada pelo governo federal após uma onda de violência na região, incluindo a morte de dois policiais militares em um assalto a uma agência bancária. O decreto, que foi aprovado pela Câmara dos Deputados e sancionado pelo presidente da República, será válido por 180 dias, podendo ser prorrogado por mais 180 dias se necessário. Durante esse período, o governo federal terá poder de decisão sobre as medidas de segurança a serem adotadas no DF, mas o governador do DF continuará responsável pela administração da região.

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