Lava Jato completa 10 anos de fiascos e desgraças no país

A Operação Lava Jato, que Deus a tenha, comemora seus 10 anos enquanto seus principais expoentes enfrentam agora a justiça pelos erros cometidos. Deltan Dallagnol (Novo), ex-procurador e ex-deputado cassado, foi removido por fraude à lei. Ele está i-ne-le-gí-vel. O ex-juiz e senador Sergio Moro (União-PR) será julgado pelo TRE-PR por caixa dois e abuso do poder econômico em abril. A juíza Gabriela Hardt, no CNJ, terá seu julgamento na terça-feira (5/3), relacionado à homologação de um acordo que levantou sérias questões éticas.

Não é demais relembrar que a força-tarefa de Curitiba teve um impacto devastador na economia, resultando na destruição de cerca de 5 milhões de empregos, segundo cálculos do Dieese. A indústria pesada brasileira sucumbiu às investidas da Lava Jato, abrindo espaço para empresas estrangeiras agirem em território nacional e internacional. Empresas como Odebrecht, OAS, UTC, Queiroz Galvão, Andrade Gutierrez, Carioca Engenharia e Camargo Corrêa foram duramente afetadas.

Conforme destacado pelo saudoso jornalista Paulo Henrique Amorim, do Conversa Afiada, a Globo desempenhou um papel crucial na criação de Sergio Moro e na promoção da Lava Jato. Essa operação, por sua vez, pavimentou o caminho para a ascensão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A prisão ilegal de Lula (PT) por 580 dias em 2018, em Curitiba, foi um ato que visava assegurar a vitória de Bolsonaro.

Com a vitória de Bolsonaro, diversas instituições cruciais foram entregues, como refinarias da Petrobras, Eletrobras, Banco Central, Codesa, Copel, e desinvestimentos em empresas como BNDESPar, CaixaPar, e Petrobras. O controle dessas empresas passou para mãos ligadas a grupos midiáticos, bancos e especuladores, revelando uma realidade oculta aos brasileiros.

Na esteira da Lava Jato, o Brasil enfrentou uma série de desafios, desde o golpe que derrubou a presidenta Dilma Rousseff (PT) até a precarização da mão de obra com a reforma trabalhista. A implantação do PPI pela Petrobras, dolarizando os combustíveis para beneficiar acionistas privados, provocou um impacto significativo no bolso dos brasileiros. O desemprego, a pejotização dos trabalhadores, a uberização que semiescraviza e humilha pais de família são apenas alguns dos efeitos colaterais desse período sombrio.

Em conluio com a velha mídia golpista, a Lava Jato completa uma década de fiascos e desgraças no país. Contudo, a sociedade busca agora reparação política, econômica e social desse período de trevas. Nos dias 1, 2 e 3 de abril, espera-se que o país dê mais um passo em direção à luz, com a cassação do senador Sergio Moro, ex-algoz na Lava Jato e parceiro de Deltan Dallagnol.

Economia

A despeito da comemoração dos 10 anos, pela velha mídia, a Lava Jato acabou em 2021. No entanto, os efeitos deletérios dessa organização continuam atingindo negativamente os brasileiros. A nação poderá levar décadas para recuperar suas empresas públicas e sua engenharia pesada, bem como para revogar as leis que semiescravizam os trabalhadores e empobrecem a sociedade.

Sergio Moro e Deltan Dallagnol olhando pela fresta da bandeira dos EUA
Moro segue as mesmas pegadas da inelebilidade de Deltan Dallagnol.

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