Joe Biden faz balanço positivo nas vésperas de receber Lula nos Estados Unidos – ‘baixo desemprego’ e ‘investimentos’

Nas vésperas de receber a visita de seu homólogo brasileiro Lula, o presidente americano Joe Biden destacou o baixo desemprego e os investimentos na infraestrutura do país em seu discurso de Estado da União na noite de 7 de fevereiro. Biden apelou aos republicanos para que colaborem na aprovação de legislações importantes, como a que permite acabar com as armas nas mãos de civis.

Em um discurso otimista e unificador, Biden destacou as conquistas legislativas de seu mandato e prometeu a retomada da produção e manufatura no país. Ele também abordou a volta dos bons empregos e reformas na área da saúde.

Durante o discurso, Biden também tratou da disputa sobre o teto da dívida pública, acusando alguns republicanos de quererem tomar a economia como refém e de querer que programas importantes, como Medicare e Segurança Social, desapareçam.

Vários congressistas republicanos reagiram com vaias às declarações de Biden, mas ele sorriu e incentivou os agitadores a entrar em contato com seu gabinete para receber uma cópia da proposta. O momento foi amplamente analisado por cientistas políticos e foi considerado como uma oportunidade para Biden parecer vigoroso.

No entanto, Biden também apelou ao bipartidarismo e ao trabalho conjunto com os republicanos para melhorar a vida dos americanos. Ele afirmou ter assinado mais de 300 leis bipartidárias desde que assumiu a presidência e pediu aos republicanos que trabalhem juntos com sua administração para melhorar a vida dos americanos.

Quanto à visita de Lula a Biden nos EUA, o presidente brasileiro embarca na quinta (09/02) e deverá ter a primeira agenda na sexta-feira (10/02) em Washington. O encontro entre os mandatários terá como foco três temas principais: democracia, direitos humanos e meio ambiente. Ambos os presidentes discutirão como seus países podem continuar a trabalhar juntos para promover os valores democráticos e a inclusão.

Economia

Além disso, por óbvio, Biden tentará convencer Lula a enviar armamentos para a guerra na Ucrânia – contra a Rússiao que já foi rejeitado na semana passada durante encontro com o chanceler da Alemanha Olaf Scholz.

O presidente Joe Biden tem dado mais espaço à agenda mundial, sobretudo à guerra na Ucrânia, do que às questões domésticas. O discurso do Estado da União, portanto, foi um ponto fora da curva.

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