A Universidade de Oxford e a farmacêutica anglo-sueca AstraZeneca continuam os seus ensaios clínicos no Brasil, apesar da morte de um dos voluntários brasileiros.De acordo com o canal de televisão Sky News, que citou fontes da universidade inglesa, um estudo independente do que ocorreu concluiu que não existem motivos para se preocupar com a segurança do resto dos participantes.
Depois de uma análise cuidadosa deste caso no Brasil, não existem preocupações sobre a segurança dos ensaios clínicos e o estudo independente realizado aparte do que foi conduzido pelo regulador brasileiro recomendou que continuem, afirmou o porta-voz da Universidade de Oxford.
A AstraZeneca alegou, por sua vez, que a política da companhia não permite comentar sobre eventos individuais, mas disse que no caso do voluntário brasileiro, que segundo a imprensa desse país sul-americano teria recebido o placebo e não a vacina contra a Covid-19, foram obedecidos todos os devidos processos de investigação.
Todos os eventos médicos importantes são avaliados de forma cuidadosa pelos pesquisadores, um comitê independente que avalia as medidas de segurança e as autoridades reguladoras, explicou um porta-voz da farmacêutica.
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Os ensaios clínicos no Reino Unido foram detidos durante duas semanas em setembro passado, depois que um dos voluntários britânicos desenvolveu efeitos secundários perigosos. A vacina de Oxford, como já é popularmente conhecida, se encontra na fase três, a última antes de que um tratamento seja declarado seguro para aplicação em massa, e está sendo testada em vários países, entre eles, Estados Unidos, Brasil e Índia, os três mais afetados pela pandemia.
*Da Prensa Latina
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.