Gleisi Hoffmann comemora a menor taxa de desemprego desde 2015, anunciada pelo IBGE

A presidenta nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), provocou bolsonaristas e oposicionistas ao destacar a queda na taxa de desemprego no Brasil. Ela mencionou que a taxa de desemprego do trimestre finalizado em abril deste ano (8,5%) é a menor desde 2015, quando o indicador ficou em 8,1%. Em comparação com o mesmo período do ano passado, houve uma redução de 2 pontos percentuais, já que a taxa de desemprego em abril de 2022 foi de 10,5%.

Esses dados são provenientes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Vale ressaltar que essa é a segunda vez consecutiva em que a taxa de desemprego não aumenta em relação ao trimestre encerrado em janeiro, o que costuma ocorrer nesse período.

No entanto, é importante observar que, embora a taxa de desemprego tenha diminuído, outros indicadores também devem ser considerados para uma análise completa do mercado de trabalho. Por exemplo, a população subutilizada, que inclui pessoas desocupadas ou que poderiam trabalhar mais, ficou em 21 milhões de pessoas, representando uma queda de 2,5% em relação ao trimestre anterior e uma redução de 19,6% em comparação ao mesmo período do ano passado.

Além disso, a população fora da força de trabalho, ou seja, aqueles que não estão trabalhando nem procurando emprego, aumentou para 67,2 milhões de pessoas. Embora esses números não pareçam indicar desânimo em relação ao mercado de trabalho, não é possível identificar as razões exatas por trás desse aumento com os dados disponíveis.

No que diz respeito à ocupação, o contingente de pessoas ocupadas no país foi de 98 milhões, apresentando uma diminuição de 0,6% em relação ao trimestre anterior. Por outro lado, em comparação ao mesmo período do ano anterior, houve um aumento de 1,6%. O nível de ocupação, que é o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, chegou a 56,2%, representando uma queda em relação ao trimestre anterior e um aumento em comparação ao ano anterior.

Quanto à informalidade no mercado de trabalho, a taxa atingiu 38,9% da população ocupada, o que representa cerca de 38 milhões de pessoas. Esse valor é inferior aos observados no trimestre anterior e no mesmo trimestre do ano passado.

Economia

No que diz respeito aos rendimentos, o rendimento real habitual ficou em R$ 2.891, mantendo-se estável em relação ao trimestre anterior. Em comparação com o mesmo período do ano passado, houve um aumento de 7,5%. A massa de rendimento real habitual também ficou estável em relação ao trimestre anterior e apresentou um crescimento de 9,6% na comparação anual, totalizando R$ 278,8 bilhões.

É importante salientar que esses são dados específicos sobre o mercado de trabalho no Brasil, divulgados pelo IBGE. As estatísticas são apenas um aspecto da análise econômica e social do país, e outros fatores devem ser considerados para uma compreensão mais abrangente da situação.

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