Flávio Dino: Chacina em Sinop é ‘resultado trágico da irresponsável política armamentista’ da era Bolsonaro

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, defende a desarmamentista do país e acredita que os “clubes de tiro” são disseminadores de violência. Na terça-feira (21/2), uma chacina ocorreu em um bar em Sinop, Mato Grosso, deixando sete pessoas mortas. Dois homens identificados como Edgar Ricardo de Oliveira e Ezequias Souza Ribeiro mataram as vítimas por não aceitarem perder um jogo de sinuca apostado, de acordo com o delegado Braulio Junqueira.

Confira os nomes e idades das sete vítimas da chacina:

  • Larissa Frasao de Almeida, de 12 anos;
  • Getúlio Rodrigues Frasão Júnior, de 36 anos;
  • Orisberto Pereira Sousa, de 38 anos;
  • Adriano Balbinote, de 46 anos;
  • Josué Ramos Tenório, de 48 anos;
  • Maciel Bruno de Andrade Costa, de 35 anos;
  • Elizeu Santos da Silva – 47 anos.

Os autores do crime ainda estão foragidos, e a polícia está investigando o caso. O momento da execução foi registrado pelas câmeras de segurança do bar, onde é possível ver um dos suspeitos armado com uma pistola rendendo as pessoas e levando-as para perto de uma parede enquanto o outro homem, de camiseta listrada, pega uma espingarda calibre 12mm e atira várias vezes. Após o crime, eles fugiram em uma caminhonete levando dinheiro e outros objetos.

As informações sobre a motivação do crime relatam que os suspeitos participaram de um jogo de sinuca a dinheiro e, após perderem duas vezes, pessoas no estabelecimento fizeram piadas com eles, o que teria motivado a chacina. Além disso, algumas das vítimas gravaram vídeos no local antes do ocorrido, e as imagens das câmeras de segurança mostravam uma movimentação tranquila no bar.

Entre as vítimas, estão uma adolescente de 12 anos, filha de Getúlio e Raquel Gomes de Almeida, que sobreviveu à chacina, e dois outros sobreviventes, Raquel e Luiz Carlos Souza Barbosa, que são maranhenses assim como a maioria das vítimas. O pai de Larissa, Getúlio, havia se mudado para Mato Grosso há três anos para trabalhar como pedreiro, enquanto Larissa mudou-se recentemente para o estado para estudar. A família planeja enterrá-los no Maranhão.

Sem citar o nome do antigo presidente Jair Bolsonaro (PL), o ministro da Justiça lamentou os 7 homicídios brutais no MT. “Mais um resultado trágico da irresponsável política armamentista que levou à proliferação de “clubes de tiro”, supostamente destinados a “pessoas de bem” (como alega a extrema-direita)”, disse ele.

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