Financiadores de ataques terroristas estiveram no cercadinho de Bolsonaro no Palácio da Alvorada

Três dos 52 suspeitos de financiar os atos golpistas que resultaram na depredação das sedes dos Três Poderes frequentaram o “cercadinho” do Palácio da Alvorada em diferentes datas entre 2020 e 2021, quando Jair Bolsonaro era presidente. Márcia Regina Rodrigues teve o nome registrado nos portões do Alvorada em 20/2/2021 e 10/7/2021, no período da tarde. Já o empresário João Carlos Baldan tem registro de acesso em 31/3/2021 e Pablo Henrique da Silva Santos, em 2/5/2020, ambos foram cadastrados no início da manhã.

Estas informações foram obtidas pelo site Metrópoles via Lei de Acesso à Informação (LAI) e fornecidas pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI). A Presidência informou que não foram encontrados registros sobre a entrada e saída dos suspeitos no banco de dados do sistema de controle de acesso ao Palácio do Planalto e anexos no período considerado (entre 2019 e 2020).

Durante o governo Bolsonaro, o GSI fazia a revista e o cadastro de apoiadores que se dirigiam à área reservada para eleitores do então presidente. No início do mandato, o espaço era dividido com a imprensa e Bolsonaro respondia a perguntas de jornalistas e cumprimentava apoiadores. No entanto, na pandemia de Covid-19, o espaço foi restrito apenas a apoiadores.

Lula prefere Bolsonaro “livre” e “sangrando” do que preso

O entorno de Lula defende a exposição de malfeitos de Bolsonaro, mas uma eventual prisão por parte do Supremo Tribunal Federal pode transformá-lo em um mártir e aumentar a polarização.

O Palácio do Planalto avalia que a integração de uma agenda positiva aumentaria o apoio a Lula para 60%.

Já os bolsonaristas acusam Lula de manter o foco no ataque terrorista de 8 de janeiro como uma forma de distrair da gestão e manter a atenção negativa em Bolsonaro.

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