Fernando Haddad vai debutar no Fórum Mundial Econômico em Davos; veja o que ele levou na bagagem

Ao chegar hoje (16) a Davos, na Suíça, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que leva três recados à comunidade internacional: político, econômico e ambiental.

Em relação ao recado político, Haddad afirmou que o Brasil está comprometido com o respeito à democracia e o combate a todos os tipos de extremismos.

Em relação ao recado econômico, Haddad destacou a responsabilidade fiscal e social e a sustentabilidade ambiental como parte do modelo de economia que o governo defende. Ele também mencionou a reindustrialização do país com base na sustentabilidade ambiental.

Em relação ao recado ambiental, Haddad destacou o compromisso do Brasil com a redução do desmatamento e o investimento em energias renováveis, além de ter viajado junto com Marina Silva, ministra do Meio Ambiente. Ele também mencionou a importância da retomada do compromisso com a redução do desmatamento e o investimento em energias renováveis.

Por fim, Fernando Haddad lidera a comitiva brasileira no Forum Mundial Econômica porque o presidente Lula declinou o convite para ser o centro do palco no evento. O mandatário reafirmou que a primeira viagem internacional será para a vizinha Argentina.

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Economia

Alckmin levanta a bandeira da Reforma Tributária

Alckmin entrega PEC do Bolsa Família ao Senado. Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado
Alckmin defende a reforma tributária. Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, disse hoje (16) que a reforma tributária é uma questão central para o Brasil e deve ser realizada ainda no primeiro ano do novo governo.

“A reforma tributária é central. Ela pode fazer o PIB [Produto Interno Bruto] crescer, ela pode trazer eficiência econômica, simplificando a questão tributária e entendo o que é essencial, inclusive para a indústria”, disse ele, que esteve hoje (16) na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na capital paulista, onde participou de uma reunião com a diretoria da instituição.

Alckmin também disse que o governo pretende acabar com o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), imposto federal que incide sobre produtos nacionais e importados que passaram por algum processo de industrialização. Ele também mencionou a importância de acabar com o IPI como parte da reforma tributária, e que é preciso fazê-lo no primeiro ano do governo, aproveitando o embalo e legitimidade do processo eleitoral.

Durante a reunião, o vice-presidente também pediu apoio dos empresários para desburocratizar a economia. “Peço a vocês que nos mandem todas as propostas para desburocratizar”, falou ele.

Banco Central prevê inflação de 5,39% neste ano de 2023

Banco Central do Brasil
Diabólico, Banco Central deve manter a taxa básica de juros para 13,75% ao ano

De acordo com o boletim Focus divulgado pelo Banco Central, a inflação deve fechar o ano de 2023 em 5,39%. Este percentual está acima da meta de inflação para este ano, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 3,25%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual (pp), para cima ou para baixo.

A previsão de inflação para este ano foi aumentada pelo mercado financeiro. Há uma semana, a previsão era de 5,36% e há quatro semanas, a previsão era de 5,17%. O Banco Central usa como principal instrumento para alcançar a meta inflacionária a taxa básica de juros, a Selic, definida em 13,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom).

O boletim Focus também traz a projeção de crescimento do PIB do país este ano, que ficou em 0,77%, ante 0,78% da semana passada. Para 2024, a projeção é de 1,50% e para 2025, a estimativa é que a economia brasileira cresça 1,90%. A próxima reunião do Copom está marcada para 31 de janeiro e 1º de fevereiro deste ano, e a expectativa é que a Selic seja mantida nos mesmos 13,75% ao ano.

Olha o tamanho da balança comercial: superávit de US$ 61,8 bilhões em 2022

China comprou produtos do agro
China foi o prinicipal parceiro, que comprou bastante na agropecuária

O Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre) divulgou que o valor total exportado pelo Brasil em 2022 cresceu 19,1% e o valor importado foi 24,3% maior do que o registrado em 2021. Com isso, o superávit na balança comercial do país fechou o ano em US$ 61,8 bilhões, um pouco superior aos US$ 61,4 bilhões de 2021.

Segundo a instituição, o saldo em novembro e dezembro surpreendeu com a melhora das vendas para a China, com destaque para a agropecuária. Já o superávit do setor extrativo caiu e o déficit da indústria de transformação aumentou.

Para este ano, o instituto projeta um menor crescimento da economia mundial, com taxa de expansão do Brasil abaixo de 1% e redução tanto nas exportações como nas importações.