Wilson Witzel, governador do Rio de Janeiro, classificou, nesta terça-feira (26), a operação “Placebo” como um ato de perseguição política do presidente da República, Jair Bolsonaro, por meio da Polícia Federal (PF).
Em pronunciamento no Palácio Laranjeiras, Witzel chamou o presidente Bolsonaro de fascista: “Não abaixarei minha cabeça, não desistirei do Estado do Rio e continuarei trabalhando para uma democracia melhor, continuarei lutando contra esse fascismo que está se instalando no País, contra essa ditadura de perseguição”, declarou.
Witzel disse ainda que o presidente pretende ser um ditador. “Não permitirei que esse presidente que ajudei a eleger se torne mais um ditador na América Latina”.
O governador também apontou que a PF precisa agir com celeridade em outros casos em investigação. “A PF deveria fazer o seu trabalho com a mesma celeridade que faz aqui no Rio porque o presidente acredita que estou perseguindo a família dele. E ele só tem essa alternativa de me perseguir politicamente”.
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Na decisão em que autorizou a operação “Placebo”, da PF, o ministro Benedito Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), disse que Witzel “tinha o comando” da estrutura que deu suporte aos possíveis casos de fraudes no Rio.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.