Os robôs bolsonaristas subiram uma hashtag no Twitter acusando a marca de eletrodomésticos Brastemp de ser comunista.
A tag é #BrastempApoiaOComunismo e foi criada para atacar a Brastem após a marca afirmar que cancelou os anúncios no site bolsonarista de ‘fake news’ Jornal da Cidade Online.
A Brastemp atendeu a um aviso do Sleeping Giants Brasil, movimento que visa atacar a monetização dos sites de notícias falsas. Confira:
“Uhu a @brastemp também se pronunciou em repúdio à portais que propaguem Fake News e discursos de ódio. Desse jeito a @PaolaCarosella vai ficar orgulhosa dos parceiros do @masterchefbr ? Obrigado pelo apoio ✊? #SleepingGiantsBrasil “
Uhu a @brastemp também se pronunciou em repúdio à portais que propaguem Fake News e discursos de ódio. Desse jeito a @PaolaCarosella vai ficar orgulhosa dos parceiros do @masterchefbr ? Obrigado pelo apoio ✊? #SleepingGiantsBrasil https://t.co/p8qBKmwG9C
— Sleeping Giants Brasil (@slpng_giants_pt) May 26, 2020
A Consul, outra marca de eletrodomésticos do mesmo fabricante, também atendeu ao aviso:
Olá @consulbr, tudo bem? Planejar a cozinha dos sonhos podendo contar com seus eletrodomésticos é ótimo, mas acreditamos que anunciar seus produtos em portais que disseminem informações falsas e discursos de ódio não seja legal. Pfv BLOQUEIEM ✊? #SleepingGiantsBrasil pic.twitter.com/Dv7FijOL5I
— Sleeping Giants Brasil (@slpng_giants_pt) May 26, 2020
, obrigada por nos informar. O anúncio foi retirado imediatamente do site e estamos revisando as mídias geradas de forma automática. Repudiamos qualquer disseminação de notícias falsas.
— Consul (@consulbr) May 26, 2020
Diversas empresas estão respondendo positivamente e retirando seus anúncio deste e de outros sites que veiculam ‘fake news‘. O ataque à monetização desses sites parece ser bem efetivo, tendo em vista a reação dos robôs.
Weintraub terá 5 dias para explicar à Polícia Federal o ataque ao Supremo
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determinou nesta terça-feira (27) que o ministro da falta de Educação, Abraham Weintraub, seja ouvido em até cinco dias pela Polícia Federal.
Weintraub terá que explicar o fato de ter chamado os ministros do Supremo de “vagabundos” e de ter dito que por ele “colocava todos na cadeia”.
As falas foram proferidas durante a reunião ministerial de 22 de abril. Aquela que o ex-juiz Sérgio Moro alega ser prova contra o presidente Bolsonaro de interferir politicamente na Polícia Federal.
Explica aí, Weintraub!
Após ataque ao STF, Weintraub é convocado para prestar explicações ao Senado
Weintraub chamou os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) de “vagabundos”, afirmando que queria prendê-los. O ministro declarou ainda que odeia os termos “povos indígenas” e “povo cigano” e classificou Brasília como “uma porcaria”, “um cancro de corrupção, de privilégio”.
Os senadores aprovaram a convocação com base nestas três afirmações. O comparecimento do ministro da Educação é obrigatório, com base na Constituição Federal. Se não comparecer, Weintraub pode responder por crime de responsabilidade.
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Segundo o requerimento da convocação, de autoria da senadora Rose de Freitas (Podemos-ES), Weintraub “atentou contra a dignidade dos integrantes da mais alta Corte do Judiciário brasileiro, agrediu a Capital da República e desprezou os povos indígenas, cuja integridade e cultura devem ser preservadas por preceito constitucional”.
A data do depoimento ainda será definida entre o Senado e o Ministério da Educação.
Weintraub também é alvo de requerimento de convocação na Câmara dos Deputados.