Deltan Dallagnol desafia justiça eleitoral: ‘decisão do TSE foi ilegal e autoritária’

O deputado cassado e ex-procurador Deltan Dallagnol, em vídeo publicado nas redes sociais, jurou de pés juntos nesta terça-feira (10/10) que não está inelegível, embora ele reconheça que o “sistema” vai tentar cassá-lo novamente.

Deltan afirmou nas redes sociais que não está inelegível e que poderá concorrer às eleições municipais de 2024 e, se quiser, concorrer às eleições de 2026.

No entanto, o ex-procurador da Lava Jato perdeu o mandato por fraude à lei com base na lei da ficha limpa, que, segundo juristas renomados de Curitiba, provoca a inelegibiidade.

“O meu mandato foi cassado pela Câmara depois de uma decisão ilegal e autoritária do tribunal superior eleitoral, que definiu uma única coisa, negou meu registro de candidatura para aquela eleição específica”, interpretou o deputado cassado.

“E apenas isso, a decisão do TSE não me condenou a inelegibilidade e nem caçou meus direitos políticos”, contestou.

Segundo Deltan, seu caso é diferente do caso do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que foi condenado a ficar inelegível por 8 anos, também de maneira indevida.

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“Na minha visão, agora, em resposta a uma consulta oficial, o tribunal regional eleitoral aqui do Paraná confirmou hoje de uma vez por todas que eu não fiquei inelegível e nem perdi meus direitos políticos”, jurou.

“Eu estou bem ciente de que o sistema vai tentar me cassar novamente, se eu me candidatar”, disse ele.

“No entanto, eu não tenho medo de cassação. Eu nunca abaixei minha cabeça para os donos do poder e não é agora que eu vou começar. Eu lutarei por um Brasil em que a justiça eleitoral um dia respeite a voz das urnas e não mais viole o processo eleitoral com decisões que desreitam as leis. Sim, eu estou elegível. E sim, eu posso concorrer às eleições de 2024 e 2026.”

Deltan Dallagnol também jurou aos eleitores paranaenses que não estava inelegível nas eleições de 2022, no entanto, o TSE entendeu diferente e cassou o mandato dele.

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