As rodovias que levam os turistas às praias do litoral paranaense na virada de Ano Novo já enfrentam congestionamentos, confirmados por relatos à redação do Blog do Esmael.
De acordo com o site Climatempo, a previsão para o último dia do ano, 31 de dezembro, é de chuva durante o dia e à noite, com temperaturas variando entre 21ºC e 23ºC.
Já o primeiro dia de 2024 no Litoral do Paraná será de sol com muitas nuvens durante o dia, períodos nublados e chuva a qualquer hora.
No entanto, essa previsão não é a única preocupação para os mais de 2 milhões de turistas que descem a Serra do Mar em busca das praias paradisíacas paranaenses.
A ida para as praias já enfrenta estradas lotadas e congestionamentos nas vésperas da virada.
O aumento da frota de veículos ao longo das últimas décadas e a falta de expansão da malha rodoviária pelas concessionárias de pedágio, que arrecadaram bilhões nos últimos 30 anos, contribuem para esse cenário.
A partir de fevereiro próximo, as concessionárias de pedágios estarão de volta nas praças de cobrança de pedágio estendido: de 27 praças, agora serão 42.
Essas empresas parecem limitar-se a serviços de jardinagem e pintura nas estradas, justificando a cobrança da tarifa de pedágio mais cara do mundo.
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A falta de investimento na ampliação das rodovias concedidas à iniciativa privada afeta diretamente a qualidade das viagens e a segurança dos motoristas.
Elas praticamente mantiveram as mesmas estradas de três décadas atrás, quando as rodovias foram construídas com dinheiro 100% público.
Um ponto crítico é a travessia de Martinhos a Guaratuba, cuja obra de construção de ponte permanece uma peça publicitária, refletindo a ineficiência na solução dos problemas rodoviários no estado.
Se gastou mais em propaganda do que custaria a construção da ponte em si, sem que a obra efetivamente saísse do papel.
Essa situação mostra como os problemas nas rodovias paranaenses são frequentemente tratados com promessas vazias e falta de ação concreta, resultando em congestionamentos e impactando a vida dos viajantes.
Infelizmente, além dos congestionamentos, a falta de água e de luz, a volta das tarifas de Ferry boat e de pedágio são bem reais e concretas.
As frenquentes quedas de energia e as torneiras secas viraram rotina no Paraná, após as privatizações da Copel e da Sanepar, também são ameaças objetivas no Litoral.
Um horror, carrísmo leitor, que poderia ser evitado pelo governo do Paraná.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.