Com R$ 30 mi em caixa, UGT de Paulo Rossi quer formar bancada federal

O presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), seção Paraná, informa que a central já ameaça o segundo lugar ocupado pela Força Sindical. Na semana passada, informa o líder sindical, tesoureiro nacional da Força, Luiz Motta, que também preside a poderosa Federação dos Comerciários de São Paulo, deixou a central rumo à  UGT, ligada ao PSD, partido que já anunciou apoio à  reeleição de Dilma Rousseff (PT).

Motta levará todos os 68 sindicatos da categoria em São Paulo para a UGT, o que engordará os cofres da entidade em cerca de R$ 4 milhões – dinheiro que a Força deixará de receber por não mais representar essa categoria. Com 1,2 mil sindicatos e prevendo embolsar mais de R$ 30 milhões com imposto sindical no ano que vem, a UGT também vai aumentar sua musculatura política.

Nacionalmente, a Força tende a marchar com o senador mineiro Aécio Neves (PSDB) assim como o Solidariedade de Paulinho da Força.

No Paraná, as três principais centrais sindicais também se articulam rumo à  2014. A UGT recebeu a filiação da Federação dos Empregados em Empresas de Asseio e Limpeza, presidida pelo ex-vereador Manassés Oliveira (PTB) e do Sindicato dos Policiais Federais no Paraná, presidido por Fernando Vicentine (PSD), ambos pré-candidatos a deputado federal.

A UGT é a maior central sindical no Paraná em número de sindicatos filiados e é presidida pelo sindicalista Paulo Rossi (PSD) que já deu sinais que prefere apoiar a reeleição do governador Beto Richa (PSDB). A central tem como candidatos já pré-lançados o vereador em Paranaguá, Márcio Costa (PRP) que disputará a Assembleia Legislativa e o ex-vice-prefeito de Foz do Iguaçu, Chico Brasileiro (PSD) que disputará a Câmara Federal.

Com informações do Estadão e UGT-PR.