Ciro, Aldo e Requião convocam cúpula para discutir o Brasil

O Blog do Esmael soube neste domigo (12/11) que está nascendo uma “Santíssima Trindade” com o ex-presidenciável Ciro Gomes, hoje no PDT, Aldo Rebelo, também no PDT, e com o ex-governador do Paraná Roberto Requião, atualmente no Partido dos Trabalhadores (PT).

Eles articulam uma cúpula para discutir o Brasil ainda em dezembro próximo, no Rio de Janeiro, onde pretendem agregar ao grupo os pensadores Mangabeira Unger, filósofo, e Dark Costa, ex-vice-presidente do BNDES.

Ciro tem sido um contumaz crítico do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), assim como o ex-ministro Aldo Rebelo, que, em suas andanças pelo país, reclama de ausência de projeto de nação para o petista.

Requião, por sua vez, se sente a “ovelha desgarrada” dentro do PT.

O ex-governador paranaense vem reclamando que não é chamado para nada no partido e que é preterido das decisões, bem como excluído das atividades do governo federal.

Na semana que passou, por exemplo, em uma audiência pública no Senado, Roberto Requião responsabilizou o governo Lula pelas privatização da Copel, a manutenção da Eletrobras em mãos privadas, e a implantação do pedágio mais caro no Paraná.

Economia

Ciro Gomes, ex-governador do Ceará, promove uma guerra umbilical com o seu irmão Cid Gomes, no âmbito do PDT, enquanto dispara contra a governança de Lula.

Nos apagões ocorridos e agosto na região Norte do País e em SP no começo deste mês, Ciro criticou Lula alegando “covardia” sobre a venda da Eletrobras e privatizações de companhias energéticas durante o governo do petista.

Mais moderado, Aldo Rebelo tem manifestando preocupação com os rumos do governo Lula.

O ex-miminstro tem reverberado a sua crescente desilusão com a administração do presidente Lula, destacando as contradições e ambiguidades percebidas nas suas políticas.

Recentemente, Aldo sugeriu que a abordagem de Lula, particularmente em relação à Amazônia, pode ser prejudicial aos interesses nacionais.

Requião arremata criticando a política de preços adotada pela Petrobras para beneficiar acionistas em detrimento dos consumidores de combustíveis e gás de cozinha, bem como a adoção de pedágios caros nas rodovias estaduais e federais brasileiras – a exemplo do que ocorreu no Paraná, diz ele.

Requião propôs soluções no Senado, esta semana, incluindo desapropriação de ações e cancelamento de concessões, mas ressaltou a falta de pressão do Congresso e a ausência de um projeto consistente do governo federal.

Nos meios políticos especula-se o surgimento de um novo partido político no Brasil.

A conferir.

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