O apagão que afetou 25 estados e o Distrito Federal na terça-feira (15/8) teve início em uma linha da Eletrobras, segundo o Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, o Ministro do Apagão.
O apagão que afetou grande parte do Brasil teve início em uma linha da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), uma subsidiária da Eletrobras, de acordo com Silveira.
Cerca de 30 milhões de brasileiros foram impactados pelo apagão.
Silveira afirmou que o incidente foi gerado após uma sobrecarga no Ceará, mas evitou confirmar inicialmente que a linha era do grupo Eletrobras.
No entanto, em declaração na quarta-feira (16/8), ele confirmou que o apagão começou em uma linha da Chesf.
Apesar da confirmação de que o apagão começou em uma linha da Eletrobras, Silveira ressaltou que “esse evento sozinho não provocaria o apagão, então com certeza ocorreram outros”.
Isso sugere que outros fatores podem ter contribuído para a extensão do apagão.
A Eletrobras foi privatizada em 2022, e desde então tem havido debates sobre os impactos dessa decisão na infraestrutura energética do país.
A ligação do recente apagão a uma linha da Eletrobras pode reacender essas discussões.
O deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ), por exemplo, associou o apagão à privatização, precarização de mão de obra, e pediu para que o presidente Lula aproveite esse evento para reestatizar a Eletrobras.
A primeira-dama Janja Lula da Silva, esposa do presidente Lula, também é uma crítica da privatização da Eletrobras.
“Lula esbraveja contra a privatização da Eletrobras ,mas não revogou o decreto do Bolsonaro que legalizava a ilegalidade da venda da copel. Além disso seus ministros facilitaram e não se opuseram a venda da companhia elétrica do Paraná. Estou perplexo!”, observou Roberto Requião (PT), ex-governador do Paraná.
O recente apagão destaca a importância de um sistema energético robusto e confiável.
A ligação do incidente a uma linha da Eletrobras levanta questões sobre o impacto da privatização na capacidade do Brasil de gerenciar efetivamente sua infraestrutura energética.
À medida que as investigações sobre o apagão continuam, é crucial que sejam tomadas medidas para garantir a estabilidade e a confiabilidade do fornecimento de energia no futuro.
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