‘Jesus me abana’, diria um fervoroso militante católico da Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, em Curitiba, centro de uma polêmica manifestação antirracismo liderada pelo vereador Renato Freitas (PT) na semana passada.
A reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) pode contar com a presença do ex-presidente dos Estados Unidos, o republicano Donald Trump, derrotado em novembro de 2020 pelo democrata Joe Biden.
A extrema direita internacional tenta se organizar e projetar seus líderes a partir de Trump.
Os fundamentalistas de direita criaram think tanks – organizações financiadas por empresas americanas – para impulsionar o ideário neoliberal.
[Os ‘think tanks’ são redes neoliberais discretamente financiados pelo Departamento de Estado e o National Endowment for Democracy (Fundação Nacional para a Democracia – NED), braço crucial do soft power norte-americano.]
O primeiro a buscar o laboratório em sua reeleição é o primeiro-ministro de extrema direita da Hungria, Viktor Orbán, que espera a presença de Trump em Budapeste, a capital do país no Leste Europeu.
A eleição na Hungria será no próximo dia 3 de abril enquanto a disputa do primeiro turno pela Presidência do Brasil se dará em 2 de outubro de 2022.
A provável data de ida de Trump à Hungria será de 25 a 26 de março quando, em Budapeste, a extrema direita realiza a Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC).
O presidente brasileiro Jair Bolsonaro – assim como o premiê húngaro – se empolgou com a tentativa de reeleição de Trump em 2020.
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do presidente Bolsonaro, esteve nos EUA alguns dias antes da mortal invasão ao Capitólio.
– Se quiser fechar o STF você não manda nem um jipe. Manda um soldado e um cabo, sem querer desmerecer o soldado e o cabo -, ameaçou o rebento durante palestra em um cursinho de Cascavel (PR) no final de 2018.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.