Assistindo a Globo dá vontade até de instalar um pedágio na rua de casa

O estado do Paraná enfrenta um grave problema em relação às suas estradas e pedágios. Desde novembro de 2021, as concessões de pedágio nas rodovias venceram e as estradas estão sem manutenção adequada, o que tem gerado buracos e riscos à segurança dos motoristas. E essa situação tem afetado não só a população, mas também a economia, já que a produção agrícola, em especial a soja, não consegue ser escoada dos campos para o Porto de Paranaguá, devido às péssimas condições das rodovias.

O que você precisa saber sobre o pedágio no Paraná:

  • As concessões de pedágio nas rodovias do Paraná venceram em novembro de 2021 e desde então as estradas estão sem manutenção adequada, o que tem gerado buracos e riscos à segurança dos motoristas.
  • A falta de manutenção das estradas tem afetado a economia, especialmente a produção agrícola, que não consegue ser escoada dos campos para o Porto de Paranaguá devido às péssimas condições das rodovias.
  • O modelo de pedágio no Paraná é considerado o mais caro do mundo, e a população tem se sentido desrespeitada e revoltada com a falta de transparência e diálogo sobre o tema.
  • A abordagem da TV Globo do Paraná sobre o novo modelo de concessão de pedágio tem sido desequilibrada e tendenciosa, dando mais espaço para o lobby favorável à instalação de mais praças de pedágios e com valores maiores, em detrimento da opinião dos críticos.
  • O aumento dos custos de transporte de mercadorias devido ao pedágio pode ser repassado para o preço final do produto, tornando-o menos competitivo no mercado.
  • As rodovias em más condições podem tornar mais difícil e arriscado para caminhões e outros veículos comerciais transportarem bens, o que pode reduzir o fluxo de comércio entre as regiões.
  • Empresas que dependem de rodovias para transportar mercadorias podem ter dificuldades para manter suas operações devido a atrasos e custos adicionais decorrentes do pedágio.
  • Pedágios excessivos podem desencorajar o turismo, especialmente para pessoas que viajam em carros particulares ou alugados.
  • Concessionárias de pedágio cobrando valores excessivamente altos não garantem investimentos em melhorias na infraestrutura rodoviária, como visto nos últimos 25 anos, onde deixaram as estradas em más condições por períodos prolongados.

O governo do Paraná abandonou as estradas embora fosse sua responsabilidade garantir o direito de ir e vir das pessoas e a circulação de mercadorias e serviços. A falta de manutenção provocou um nó logístico no estado, como se vê na BR-277, e malandramente colocam a culpa nas largas costas de São Pedro.

Em meio a esse cenário de caos e desordem, a TV Globo do Paraná vem fazendo uma série de reportagens sobre o novo modelo de concessão de pedágio. No entanto, a abordagem da emissora tem sido bastante desequilibrada e tendenciosa, dando mais espaço para o Palácio Iguaçu e ao lobby favoráveis à instalação de mais praças de pedágios e com valores maiores, em detrimento da opinião dos críticos.

E foi exatamente essa desigualdade de espaço na reportagem que gera a indignação da população e de setores produtivos, como a FAEP, que vê “insensibilidade” do governador Ratinho (PSD).

Alguns críticos do modelo de pedágio, que é considerado o mais caro do mundo, até foram ouvidos pela TV Globo, mas de forma desigual e insuficiente, sendo que apenas alguns segundos foram dados para suas opiniões, enquanto os favoráveis ao pedágio mais caro tiveram mais de meia hora de reportagem.

Diante disso, muitos paranaenses têm se sentido revoltados e desrespeitados, principalmente porque a população está ciente de que a situação das rodovias é um problema grave e que precisa ser solucionado. A produção agrícola não pode ficar parada nas estradas esburacadas, prejudicando toda a economia local e nacional.

Economia

Pela abordagem da RPC TV/Globo, dá até vontade de instalar um pedágio na rua de casa. Essa ideia pode até parecer absurda, mas reflete com muita ironia a insatisfação dos paranaenses com a falta de transparência e diálogo sobre o tema. É preciso que as autoridades e a velha mídia ouçam de forma equilibrada todas as partes envolvidas e busquem soluções justas e eficientes, que atendam às necessidades e interesses dos 12 milhões de paranaenses.

Enquanto isso, o Paraná segue sem solução para seus problemas nas rodovias e com a produção agrícola parada nas estradas. É preciso agir com urgência para que a economia não seja ainda mais prejudicada e para que a segurança dos motoristas não seja colocada em risco.

Além disso, o pedágio pode aumentar significativamente os custos de transporte de mercadorias, o que pode ser repassado para o preço final do produto, tornando-o menos competitivo no mercado. As rodovias em más condições podem tornar mais difícil e arriscado para caminhões e outros veículos comerciais transportarem bens, o que pode reduzir o fluxo de comércio entre as regiões.

Empresas que dependem de rodovias para transportar mercadorias podem ter dificuldades para manter suas operações devido a atrasos e custos adicionais decorrentes do pedágio.

Pedágios excessivos podem desencorajar o turismo, especialmente para pessoas que viajam em carros particulares ou alugados.

Enfim, mesmo as concessionárias de pedágio cobrando valores excessivamente altos, como vimos nos últimos 25 anos, não é garantia de que haverá investimentos em melhorias na infraestrutura rodoviária; elas deixaram as estradas em más condições por períodos prolongados – embora tenham cobrado adicionalmente R$ 10 bilhões dos usuários das rodovias.

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