Ao vivo: STF julga o orçamento secreto de Arthur Lira e do Centrão; acompanhe

O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) retomou nesta quarta-feira (14/12) o julgamento de quatro ações que questionam a execução das emendas de relator ao Orçamento Geral da União, identificadas pela sigla RP9 e conhecidas como orçamento secreto.

As ações estão sob relatoria da ministra Rosa Weber, presidente do STF.

Na sessão do dia 07/12, a ministra Rosa Weber leu o relatório e, em seguida, partes, terceiros interessados e a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentaram seus argumentos.

Economia

Sobre as ações que questionam o orçamento secreto

Quatro partidos políticos – Cidadania, Partido Socialista Brasileiro (PSB), Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) e Partido Verde (PV) – ingressaram com Arguições de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 850, 851, 854 e 1014 contra a Presidência da República, que foi omissa e delegou ao legislativo a execução do orçamento.

O orçamento secreto é controlado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e parlamentares do Centrão.

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As ações questionam a execução do indicador de resultado primário (RP) 9 (despesa discricionária decorrente de emenda de relator-geral, exceto recomposição e correção de erros e omissões) da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2021.

O Tribunal referendou decisão liminar da relatora no sentido de liberar a execução das emendas de relator, desde que observadas regras de transparência definidas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal).

Os partidos sustentam que a falta de identificação dos autores e dos beneficiários dos recursos do chamado “orçamento secreto” ofende os princípios da transparência, da publicidade e da impessoalidade.

Acompanhe a sessão do STF ao vivo

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